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Crise nos EUA

Cadáveres abandonados em caminhões mostram que crise está longe do fim

Nos Estados Unidos, caminhões com dezenas de corpos são deixados ao lado de funerárias, que não estão dando conta da demanda devido ao alto número de mortes no país

Assim como aconteceu no Equador, país pequeno, pobre e oprimido, que sofreu um golpe de estado e que, assim como o resto da América Latina, é obrigado a sofrer nas mãos do imperialismo, os Estados Unidos da América, o país mais rico do mundo, que possui a maior de todas as forças armadas e que vive oprimindo vários países pobres pelo mundo, está deixando cadáveres apodrecendo em caminhões sem refrigeração por não dar conta  da demanda para enterrar os corpos de pessoas mortas pelo COVID-19.

Em Flatlands, no distrito de Brooklyn, em Nova York, lugar conhecido por ser mais pobre do que o resto da cidade e por ter como habitantes majoritariamente a população negra, foram deixados alguns caminhões sem refrigeração e cheios de cadáveres.

Em um dos caminhões, que se encontrava ao lado de uma funerária, cerca de 50 corpos foram encontrados. A população local alertou para o fato de que o mau cheiro vindo do caminhão vem sendo alertado há semanas, mas a polícia só foi averiguar o que estava acontecendo recentemente. Os moradores alertaram para o fato de terem visto alguns trabalhadores da funerária transportando os corpos, sem máscaras ou quaisquer tipo de equipamentos de proteção.

O dono da funerária em questão disse que havia tentado fazer de tudo para lidar com o fluxo de corpos que estavam aparecendo na empresa, inclusive, teria jogado gelo nos corpos para tentar conter a decomposição, sem obter nenhum tipo de efeito positivo.

A cidade de Nova York é a mais afetada do país, com cerca de 164 mil pessoas infectadas pelo COVID-19 e mais de 18 mil pessoas mortas por conta da doença. Ainda assim, o prefeito da cidade luta para abrandar de todas as formas as políticas de isolamento, para salvar os capitalistas.

Os EUA, mesmo sendo o país mais rico do mundo, não tem condição de dar o mínimo de saúde para sua população, pois possui um sistema de saúde completamente falido e privatizado, fazendo com que a população tenha de pagar muito caro para tratar sua saúde. Faltam equipamentos de proteção, respiradores, produtos de limpeza e outros produtos e equipamentos que seriam necessários para lidar com a crise. Os Estados Unidos, inclusive, teve de receber ajuda humanitária de Rússia e China para poder lidar com a situação.

Enquanto isso, o país bate recordes de desemprego. São mais de 30 milhões de pessoas pedindo o seguro desemprego, sendo que o número de desempregados pode ser maior, já que o número está baseado somente em quem conseguiu pedir o auxílio. Ao mesmo tempo, o país gasta bilhões para salvar os capitalistas e impedir que a crise econômica atinja suas empresas.

Por conta de tudo isso podemos dimensionar o tamanho da crise capitalista que vivemos. As cenas típicas de países pobres e oprimidos em momentos de crise, estão acontecendo no coração do sistema capitalista, os Estados Unidos.

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