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Defesa da beligerância

Bush, o republicano, defende a ratificação do candidato da guerra

Em matéria publicada pela revista Veja, George W. Bush aparece como um avalizador da vitória eleitoral de Joe Biden. Obviamente, nem Veja nem Bush representam ideais democráticos.

Em primeiro lugar, não é preciso muito esforço para lembrar a atuação golpista da revista, que se notabilizou por publicar denúncias bombásticas contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Sem fundamentação material, esse veículo de imprensa da burguesia intensifica sistematicamente sua propaganda de direta e extrema-direita nos períodos eleitorais, buscando intervir e influenciar os resultados.

Agora, no espectro político atual dos EUA, qual figura seria menos representativa de alguma ilusão democrática do que Bush? Um político que chegou à presidência do país por meio de uma eleição notadamente fraudulenta. O epicentro da crise eleitoral no ano 2000 foi o estado da Flórida, governado naquele momento justamente pelo irmão de George, Jeb Bush. Bush levou a Flórida por 537 votos, ou 0,009%, com milhares de votos não contabilizados e um pedido de ampla recontagem recusado pela Suprema Corte dos Estados Unidos.

Seu concorrente na ocasião, Al Gore, alimentava ilusões em parte da esquerda estadunidense em especial por sua demagogia ambientalista. O ex vice-presidente nos governos de Bill Clinton simplesmente capitulou e referendou a vitória do herdeiro político de George H. W. Bush (presidente dos EUA durante a Guerra do Golfo).

Seu governo ficou marcado pela chamada Guerra ao Terror após a derrubada das Torres Gêmeas nem Nova Iorque em 2001. Conservador religioso, chegou a declarar uma “Cruzada contra o Terror”, fazendo referência às cruzadas cristãs ocorridas quase mil anos antes. Assim como as cruzadas originais, a cruzada do Século XXI tinha objetivos políticos e econômicos. O oriente médio, que no passado era uma rota comercial fundamental para a Ásia, passou séculos depois a despertar a ganância dos europeus e norte-americanos por abrigar gigantescas reservas de petróleo.

Após dois anos bombardeando o Afeganistão, numa guerra onde os estadunidenses não conseguiram estabelecer sua ocupação, veio a invasão do Iraque, que destruiu grande parte de um dos países mais industrializados da região. Estima-se que só essa guerra e seus efeitos posteriores ceifou a vida de um milhão de iraquianos.

Como de praxe, ambos os países destruídos pelos EUA sob pretextos democráticos não encontraram estabilidade política desde então. No Iraque governado pelo caos surgiu o grupo autodenominado Estado Islâmico do Iraque e da Síria, depois chamado apenas de Estado Islâmico, que foi usado na tentativa imperialista de derrubar o presidente sírio Bashar Al-Assad, empreitada interrompida com o auxílio do exército russo.

O fato de que uma figura nefasta como George W. Bush, um verdadeiro genocida, tenha apoiado e agora procure respaldar a vitória eleitoral do candidato do partido que concorreu com o seu próprio (Bush é do Partido Republicano e não do Democrata) mostra que Biden representa os interesses mais criminosos do imperialismo norte-americano.

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