Novamente, o mundo do futebol se deparou com uma campanha moral por parte da imprensa golpista, liderada como sempre pela rede Globo. A bola da vez é uma susposta preocupação com o machismo e o assédio dentro do estádio de futebol.
Recentemente, a mesma rede Globo apresentou em seu programa dominical, Fantástico, reportagem sobre o “combate à homofobia” nos estádios.]
Logo vê-se que a Globo parece se preocupar muito com o bem estar de mulheres e comunidade LGBT. Talvez nós acreditássemos nisso se tivéssemos 8 anos de idade. Mas é difícil.
Logicamente que tanto a campanha contra a homofobia como agora a campanha contra o machismo foram abraçadas com emoção pela esquerda pequeno-burguesa, crente de que com o apoio da Globo, leis serão aprovadas e colocadas em prática para melhorar a vida das mulheres e dos LGBTs que vão aso etádios de futebol.
Acredite quem quiser…
O Psol, tão adaptado e programado para levar adiante um programa ditado pela burguesia acabou servindo como o partido que aprovou na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro um projeto de lei que cria a “Campanha permamente contra o assédio e a violência seual nos estádios”. A pauta pode parecer nobre, mas não se trata aqui de analisar a moralidade de tal projeto.
O que está em jogo é muito mais simples: essa é mais uma lei que vai servir como forma de repressão e controle nos estádios. Apenas isso.
Não vai servir para ajudar as mulheres, não vai inimibir os casos de assédio. Nada disso.
A única serventia da lei é criar maiores condições de punir o povo nos estádios. E é por isso que essa lei tem o selo da rede Globo, a emissora golpista e maior inimiga do povo e do próprio futebol.
Para os que gostam de futebol, das multidãos nos estádios, dos cantos das torcidas é preciso falar mais uma coisa sobre a lei. Ela se junta à lista de políticas que a a burguesia vem usando para tirar o povo dos estádios. Querem transformar o futebol, através do controle e da perseguição, num jogo de pessoas bem educadas.
Os “bem educados” que têm dinheiro para irem para as arenas e assédiar mulheres sem medo de ser reprimido. Para estes os estádios continuarão lá, assim como o seu ” direito” de maltratar as mulheres, porque a lei não chega para eles . Para o povo, é ingresso caro e repressão.
Alguns poderão afirmar que tudo isso é por uma causa justa. Não é. Como dissemos, os problemas enfrentados pelas mulheres não serão resolvidso por projetos de lei, pelo contrário, vai apenas piorar.
A classe média, que se deixa impressionar pela política histérica da rede Globo, se sente mal nos estádios, no meio do povo. É isso que explica, pelo menos em partes tal histeria.