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Capitalismo humanizado?

Burguesia faz demagogia social para esconder morte do capitalismo

Para esconder a fragilidade do estágio atual do sistema capitalista, a burguesia mundial sinaliza, através de seus "especialistas", a necessidade de micro reformas econômicas.

O desenvolvimento da atual crise capitalista

Ao contrário do que grande parte da imprensa imperialista vinha pregando, a economia mundial capitalista não chegou a se recuperar da crise cujo estopim foi a falência do banco de investimentos Lehman Brothers em setembro de 2008.

A intensificação da receita neoliberal em todo o mundo, para salvar os monopólios, em especial os do sistema financeiro, não foi capaz de aquecer a economia mundial. É preciso entender que a chamada política neoliberal, que prega o estado mínimo, com vultuosas transferências ao setor financeiro, surgiu justamente para aliviar os efeitos de outra etapa da crise capitalista, desencadeada nos anos de 1973/74.

Antes da atual acentuação da crise econômica, frente à pandemia do coronavírus, algumas das grandes economias capitalistas já vinham dando sinais de recessão, com baixas previsões de crescimento para 2020. A queda na produção industrial e a retração no comércio mundial foram o empurrão que faltava para a detonação da crise atual.

Assim como tentaram minimizar os efeitos catastróficos da crise em 2008, os ideólogos do capitalismo apresentam uma série de consequências irreais diante do cenário atual. Em geral, tem se apontado para uma possibilidade de humanização do sistema capitalista, onde os bancos retribuiriam parte da ajuda que tiveram da população mundial no início da crise atual, em 2008.

A farsa do “capitalismo humanizado”

Diante da impossibilidade de mascarar o tamanho da crise atual, a burguesia lança mão de uma série de discursos demagógicos para encobrir o estado terminal do sistema econômico que consolidou seu posto de classe dominante na sociedade humana.

Tem sido muito comum nos últimos dias ler sobre o “novo mundo” pós-pandemia e sobre a inevitabilidade dessa transformação, que se daria de maneira quase automática. Essa “transformação” envolveria basicamente uma reversão da política neoliberal, com mais dinheiro investido no bem estar social e menos dinheiro para os especuladores financeiros, para os bancos, etc.

Uma característica comum nestas “teses” é desconsiderar a necessidade de organização política da população para impor essa “transformação”, bastaria aguardar responsavelmente em quarentena para sair de casa respirando os ares de um novo mundo, um mundo no qual existiria um capitalismo humanizado.

Os Estados Unidos da América lançaram mão desta estratégia após a crise de 1929 e após o final da 2ª Guerra Mundial. Isso não ocorreu devido à transformações na natureza do sistema capitalista, mas da necessidade objetiva da burguesia imperialista em frear crises sociais com potencial revolucionário.

As décadas que se seguiram a estes dois períodos de crise nos mostram que o capitalismo é o que é, um sistema que já cumpriu o seu papel na evolução da sociedade humana e que não pode abrir mão da intensa exploração da mão de obra para sustentar a concentração de renda da classe social parasitária, a burguesia.

É preciso  denunciar estas teorias meramente propagandísticas que defendem que o capitalismo tem um potencial de reinvenção infinito, porque apontam apenas para a paralisia. É preciso retomar o programa marxista de superação do capitalismo a partir da revolução dirigida pela classe operária, que ainda tem um importante papel histórico a cumprir na transformação real da sociedade.

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