Voltou a ser discutida internamente no governo a possibilidade de impeachment de Bolsonaro. De acordo com relatos ligados ao golpista, o próprio já entende que as chances de não terminar o mandato são grandes, e é orientado por seus filhos a tomar uma postura mais ofensiva contra a imprensa, como forma de apelar para sua base de sustentação.
Mourão, com o desenvolvimento da situação, volta a ser atacado pela família Bolsonaro, por ser a figura que iminentemente assumiria o cargo com o eventual impeachment. Além disso, o general que sempre foi um mecanismo de controle da burguesia sobre Bolsonaro, também corre riscos de cair.
Como se percebe com as mais recentes informações, a burguesia já estuda derrubar o governo Bolsonaro devido às últimas grandes crises que atingiram o governo, principalmente no caso da Amazônia, que tomou proporções internacionais. Com isso, prepara-se já ações contra o fascista, como forma de tentar estabilizar o regime e voltar, com menos crise, os ataques contra a população.
Corroborando com isto, alguns advogados de partidos direitistas já indicam que Bolsonaro poderia ser derrubado por uma série de infrações, e que isso depende do aprofundamento das contradições entre o ex-capitão e o conjunto da burguesia.
Porém, mesmo com toda a crise no regime, e evidências claras que até mesmo a direita estuda derrubar o governo, a esquerda ainda resiste em chamar pela sua derrubada, pelo fora Bolsonaro, a palavra de ordem mais popular que existe atualmente.
Sendo assim, a esquerda pequeno-burguesa abre espaço para a burguesia tentar estabilizar o regime, não sabendo utilizar da crise gigantesca em que o governo se encontra, e indo na contra mão dos interesses da população.
Ao percebermos isto, vem a dúvida sobre o que falta para esses setores pedirem a derrubada do governo, e se, apenas quando a direita tomar a frente e agir, é que a esquerda ficará a seu reboque, não tomando uma política consistente contra o regime golpista, e dando mais uma chance para burguesia estabiliza-lo.
Finalmente, vemos que não há mais como permitir a continuidade do governo Bolsonaro, e que não podemos dar a chance para a direita tentar contornar a crise sem a intervenção popular. Por isso, o momento exige, mais do que nunca, a derrubada dos golpistas pela população, tendo como base as palavras de ordem Fora Bolsonaro e Eleições Gerais!