A Prefeitura Municipal de São Paulo, sob administração de Bruno Covas (PSDB), apadrinhado político de João Doria, teme uma rebelião generalizada dos profissionais da saúde nos próximos dias. O motivo é a falta de vacina para os profissionais, que, desde o início da pandemia do COVID-19, têm atuado na linha de frente do atendimento à população.
A quantidade de vacinas não é suficiente para vacinar sequer metade das equipes. A cidade tem cerca de 500 mil profissionais da saúde, conforme dados da Prefeitura. Contudo, somente 203 mil vacinas foram distribuídas pelo Instituto Butantã, o que equivale a aproximadamente 40% do necessário.
O Sindicato dos Médicos de São Paulo assinala que não há uma plano de vacinação estabelecido com clareza, além da falta de vacinas para todo o pessoal que trabalha na área da saúde, desde médicos, enfermeiros até atendentes e faxineiros. Os critérios usados para determinar quais são aqueles que devem receber a vacina são nebulosos.