A declaração do IAG acrescenta que a medida se deve à necessidade de implementar um esquema de reestruturação e cortes até que as reservas de vôos retornem aos níveis de 2019.
Em uma mensagem separada enviada a seus funcionários, o executivo-chefe da British Airways, Alex Cruz, observou que nas últimas semanas as perspectivas para a indústria da aviação pioraram como resultado da suspensão de vôos e do fechamento de aeroportos por parte da maioria dos países do mundo.
O executivo lembrou que a empresa ainda não tem um plano de resgate estatal, nem pode esperar que os contribuintes continuem pagando os salários dos trabalhadores indefinidamente, aludindo à decisão do governo britânico de fornecer 80% de funcionários ausentes de seus empregos por cumprirem a quarentena.
O secretário-geral do sindicato da aviação civil, Brian Strutton, lembrou, por sua vez, que a empresa havia assegurado que dispunha de recursos suficientes para enfrentar a tempestade Covid-19 e, portanto, recusou o apoio do governo.
Não aceitamos esse corte de empregos e combateremos cada uma das demissões, disse o sindicalista, citado pela BBC.
A British Airways tem uma equipe de pouco mais de 40.000 trabalhadores, incluindo 4.500 pilotos e 16.000 tripulantes de cabine, acrescentou a emissora de televisão.