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Brexit provoca crise no governo May, Corbyn quer novas eleições

O governo não eleito de Theresa May, primeira-ministra da Inglaterra, encontra-se em uma profunda crise depois de mais de dois anos do plebiscito do Brexit, quando o povo britânico votou a favor da saída da Inglaterra da União Europeia. A profunda crise do capital financeiro não permite mais a aliança política e econômica criada pelos banqueiros, que submete os trabalhadores de toda a Europa, além dos países atrasados, ao regime sangue-suga dos parasitas monopolistas, principalmente dos bancos alemães.

O governo conservador vem vivendo uma série de crises. Não sendo capazes de resolver a crise gerada pelo Brexit, os governos são frágeis e sem nenhuma autoridade. Já quando foi aprovado o Brexit, o então primeiro-ministro conservador, David Cameron, renunciou, colocando no poder a atual, Theresa May, que também não conseguiu resolver o problema da saída do país, arrastando a condição definida legitimamente pela população inglesa.

Agora, o imperialismo está levando adiante um processo golpista para passar por cima da decisão popular de 2016, levantando a proposta de um novo plebiscito sobre a saída da Inglaterra da União Europeia.

Para o governo conservador, a situação está complicada. Se renunciar, o primeiro-ministro conservador que assumir também não terá sido eleito, e a tendência é apenas o aprofundamento da crise, já que será ainda mais fraco e não terá a capacidade de dar solução ao problema do Brexit. Por outro lado, o líder do partido trabalhista, Jeremy Corbyn já está pressionando o governo propondo novas eleições. O que coloca outro problema, pois, por ser um candidato de esquerda, contra o imperialismo e suas invasões, a favor da estatização das ferrovias, da água, da eletricidade e dos serviços postais, por obter apoio da classe operária e dos movimentos populares ingleses, Corbyn é o candidato com mais chances de ganhar as eleições.

O problema é que um governo de Jeremy Corbyn para os imperialistas é muito perigoso. Em um momento de profunda crise do capitalismo, um governo como o de Corbyn é visto como muito radical e coloca um entrave gigantesco para os interesses dos grandes capitalistas. Por isso, novas eleições são muito preocupantes para a direita, o que acabou gerando uma crise dentro do próprio Partido Trabalhista, onde existem setores profundamente direitistas que estão levantando a proposta de um novo plebiscito além de reproduzir todos os tipos de calúnias da imprensa burguesa contra o atual dirigente de esquerda.

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