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Para controlar o futebol

Brasileirão: a cada rodada, uma nova polêmica com o VAR

Para extrair mais lucros ainda do futebol os capitalistas precisam aumentar sua dominação via VAR.

O grande destaque da última rodada do brasileirão mais uma vez foi o VAR, o árbitro de vídeo que interviu em diversos jogos. A não marcação de um pênalti sobre o chileno Eduardo Vargas, aos quatro minutos do primeiro tempo, deixou os jogadores do Atlético revoltados na partida com o Corinthians, neste sábado, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Galo venceu a partida, de virada, por 2 a 1.

No lance, o atacante atleticano ganhou na corrida do zagueiro Gil, foi tocado e caiu na grande área. O árbitro Rodrigo Dalonso Ferreira, de Santa Catarina, mandou o jogo seguir após contato de áudio com o colega Pathrice Wallace Corrêa Maia, do Rio de Janeiro, responsável pelo VAR.

Ao sair de campo, o lateral-esquerdo Guilherme Arana que foi convocado para a seleção brasileira pelo técnico Tite questionou, o uso do VAR no Brasil, uma vez que só alguns lances são revisados. “Não sei por que existe esse VAR, eles não revisam. Não é só porque foi um lance claro de pênalti pra pra gente que estou falando, mas até hoje não entendo por que tem o VAR no Brasil. Não sei, eles não olham. Foi pênalti claro, todo mundo viu”.

No Twitter, o vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, ironizou a CBF e criticou o uso do VAR no Brasil. “Na entrevista ‘despedida’ desta última quinta-feira, dia 12.11., reafirmei o que já falo já há alguns anos: o VAR sem vídeos e áudios expostos publicamente permitiria criar um ‘submundo’ da arbitragem …’ir na CBF p protestar’? O ATLÉTICO faz isso há 100 anos”. As críticas ao arbitro de vídeo não são somente dos clubes da série A. O VAR também foi criticado pelo cruzeiro na serie “B”. Pathrice Wallace Corrêa Maia, responsável pelo VAR no jogo entre Corinthians e Atlético, foi alvo de críticas da diretoria do Cruzeiro após o empate por 3 a 3 com o Guarani, no Mineirão, pela 21ª rodada da Série B. Naquela partida, ele foi o árbitro principal e expulsou o atacante cruzeirense William Pottker aos 11 minutos da etapa final por um suposto tapa no rosto de Bidu, lateral-esquerdo do clube campineiro. Imagens da partida mostraram que não houve falta do jogador celeste.

O time do São Paulo também protestou contra o VAR, apesar da vitória contra a equipe do Fortaleza por 3×2 na noite deste sábado, na Arena Castelão, a reclamação do tricolor paulista foi por causa da validação do primeiro gol do time cearense, marcado por David, que abriu o placar no primeiro tempo.

A diretoria do São Paulo pediu à CBF a apresentação das imagens utilizadas pelo VAR, que detectaram posição legal de David após um lançamento. Em campo, a marcação foi de impedimento. Depois da consulta ao vídeo, o gol acabou validado.

Os erros rotineiros do VAR, tiraram a paciência de torcedores jogadores na partida entre Botafogo e Internacional do Engenhão RJ, o goleiro Gatito Fernandes chutou a cabine onde ficava o monitor do Var no final da partida, após diversas intervenções polêmicas do árbitro de vídeo que mudou o resultado da partida e levou o glorioso à derrota. E Gatito cumpriu pena de três jogos de suspenção além de pagar uma multa de R$ 26,6 mil reais.

Com o pretexto de resolver os problemas de arbitragem, o VAR foi implementado. Mostrou-se uma grande farsa. Os problemas pioraram, com um agravante: aumentou a intervenção da arbitragem externa nos jogos, ou seja, aumentou a manipulação.

A sociedade capitalista é altamente dominada pelas ferramentas de controles ideológicos do Estado (Justiça, imprensa, igrejas e etc.), o futebol é um esporte extremamente popular e faz parte da cultura do povo brasileiro e é uma fonte enorme de lucros para os capitalistas, sendo assim, não está acima da luta classes, pelo contrário faz parte integrante desta luta, por isso a necessidade de controle desse esporte por parte da burguesia. O VAR é somente mais uma ferramenta do arsenal de dominação capitalista em relação ao futebol, além da perseguição às torcidas organizadas e o controle do acesso popular aos campos de futebol.

A popularidade do futebol deva-se a classe trabalhadora, e de maneira organizada e consciente, os trabalhadores tem que tomar o comando do futebol, principalmente via torcidas e derrubar o comando das grandes corporações financeiras que comandam o esporte mais popular do mundo.

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