Após o governo brasileiro firmar sua subserviência ao governo norte-americano, Donald Trump anunciou que priorizará a negociação para a entrada do Brasil na OCDE, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico.
“Os EUA querem que o Brasil se torne o próximo país a iniciar o processo de adesão à OCDE. O governo brasileiro está trabalhando para alinhar as suas políticas econômicas aos padrões da OCDE enquanto prioriza a adesão à organização para reforçar as suas reformas políticas”, disse o Departamento de Estado dos EUA, em nota.
O Brasil é um dos seis candidatos a iniciar o processo de entrada na Organização. O imperialismo, antes, defendia que a Romênia e a Argentina entrassem primeiro, mas com a derrota da direita neoliberal na Argentina e política subserviente do presidente ilegítimo Jair Bolsonaro à política imperialista houve, por hora, uma virada na posição do governo norte-americano.
Com sede em Paris, a OCDE foi criada em 1961 e reúne 36 países-membros, a maioria imperialistas, como Estados Unidos, os países da União Europeia e Japão. Além disso, o fórum também abriga economias subservientes ao imperialismo, como o Chile e o México. Por isso, a organização é conhecida também como “o clube dos países ricos”.
O monopólio de imprensa no Brasil e a direita apresenta o apoio norte-americano como um benefício para o Brasil após um ano de apoio automático às ações de Donald Trump. “Anúncio americano de prioridade ao Brasil para ingresso na OCDE comprova uma vez mais que estamos construindo uma parceria sólida com os EUA, capaz de gerar resultados de curto, médio e longo prazo, em benefício da transformação do Brasil na grande nação que sempre quisemos ser”, afirmou o Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
A entrada do Brasil no “clube dos países ricos”, no entanto, é a reafirmação da submissão brasileira ao imperialismo. Ao entrar na OCDE, o País abrirá mão de várias vantagens econômicas e, inclusive, da autonomia sobre a política econômica do País, aderindo religiosamente à política neoliberal pregada pela Organização.
Para conseguir isto, o governo Bolsonaro teve, ainda que renunciar, antes, aos benefícios que o Brasil ganhava na Organização Mundial do Comércio, como mais prazo para cumprir determinações e proteção aos produtos nacionais.
O governo Bolsonaro já mostrou que sua política é entregar o País para os EUA usarem como quintal. Esta política prevê um grande desastre para a população brasileira.