Nesta quinta-feira (21), o Brasil registrou 1.335 novas mortes por COVID-19 e chegou a um total de 214.228 óbitos causados pela doença.
Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com informações das secretarias estaduais de saúde, a média móvel de mortes no país chegou a 1.010 óbitos diários. Com tendência de alta, a variação da média de mortes foi de 16% em relação aos últimos 14 dias.
Já os casos confirmados foram 59.946 nesta quinta-feira (21), levando a um total de 8.699.814 diagnósticos positivos de COVID-19 no Brasil. Com isso, a média móvel diária de casos chegou a 53.386, o que aponta uma alta de 18% em relação às duas últimas semanas e tendência de alta no número de casos.
Ao todo, nove estados registram alta na média de mortes: Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso, Amazonas, Roraima, Tocantins, Alagoas, Pernambuco e Sergipe.
No Amazonas, que há uma semana viu seu sistema de saúde entrar em colapso e os estoques de oxigênio se esgotarem, a média de mortes saltou de 12 óbitos diários para 118 ao longo do último mês.
Os estados que estão com a tendência de mortes estável são: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Goiás, Pará, Roraima, Bahia, Maranhão e Piauí.
Já as unidades federativas que apresentam tendência de queda são: Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Acre, Amapá, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
Conforme os dados do Ministério da Saúde, os estados mais impactados pela pandemia no país em números absolutos de casos e mortes continuam sendo São Paulo e Rio de Janeiro. Em São Paulo, são quase 1,7 milhão de casos e 50,9 mil mortes por COVID-19. Já no Rio de Janeiro, são cerca de 494 casos confirmados e 28,4 mil óbitos.
O Rio de Janeiro tem a maior taxa de mortalidade do país, com 164,7 mortes a cada 100 mil habitantes. Logo em seguida vem o Amazonas, com uma taxa de 163 óbitos a cada 100 mil pessoas.