Como resultado da política desastrosa dos governos federal, estaduais e municipais, em apenas duas semanas houve uma evolução de meio milhão de casos de COVID-19 no país. De 3.013.369 relatados pelo Ministério da Saúde há duas semanas, passamos para 3.544.389 de casos e 113.678 mortes confirmadas, nesse sábado (22), conforme relato da imprensa burguesa.
Ainda de acordo com a imprensa, nos últimos 7 dias a média diária de mortes foi de 983 (dados computados até sexta-feira, 21), com 31.391 novos casos registrados e 1.031 óbitos nas últimas 24 horas. Conforme divulgado pela imprensa, além do Distrito Federal, MG, RJ, GO, AM, BA e RN apresentaram alta de mortes no balanço de sexta.
De acordo com os dados obtidos no dia 8 de agosto, o país chegara a 3 milhões de infectados, e hoje já são 3,5 milhões, segundo dados registrados até as 8h de sábado (22). Pode-se depreender que, em duas semanas, ganhamos meio milhão de infectados, revelando como o ritmo de contágio está absurdamente elevado e totalmente fora de controle. Isso tudo é o resultado da falta de um programa de combate à pandemia, da completa falta de vontade política dos governos.
Evidentemente, essa situação de completa calamidade pública ocorre devido à política completamente desastrosa dos governos federal, estaduais e municipais que tinham como única solução para a crise o “fique em casa”, mas que logo adotaram – sob pressão da burguesia – a reabertura total da economia, ao invés de terem um programa mínimo de saúde pública para atender à população.
Ao invés de colocarem em prática uma efetiva operação contra o coronavírus, com testes em massa, estatização dos hospitais, aumento imediato das verbas para a saúde, aumento do número de instalações e equipamentos, produção e distribuição de álcool e máscaras, construção de abrigos para os moradores de rua etc., os governos adotaram uma política criminosa levada a cabo pela burguesia.
Enquanto a saúde não recebeu 1/4 do prometido pelo fascista Jair Bolsonaro, os bancos ganharam R$ 1,2 trilhão. É preciso destacar que toda a direita – desde a “civilizada” até Bolsonaro – é responsável por essas milhares de mortes e toda essa situação de calamidade. A completa falta de política para a população está lotando os cemitérios ao passo que diversos setores da burguesia estão lucrando com tudo isso, como é o caso dos bancos. Por isso é preciso derrubar Bolsonaro e todo o regime golpista, do qual a direita “civilizada” é sua principal liderança.