Foram divulgados nesta sexta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) novos dados sobre o emprego e desemprego no Brasil. Desde a primeira semana de maio e a primeira semana de junho, 1,4 milhões de trabalhadores entraram para a fila do desemprego, chegando a um total de 11,2 milhões. No levantamento feito entre 31 de maio de 06 de junho, em apenas uma semana o Brasil registrou cerca de 300 mil novos registros de desempregados no país.
O levantamento dos dados foi realizado por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua para identificar os efeitos da pandemia no Brasil. Apesar de avaliar o mercado de trabalho a Pnad Covid19 não substitui a Pnad Contínua, que utiliza outras metodologias. Na última divulgação, feita em abril, o Brasil já tinha um total de 12,8 milhões de desempregados.
Mais trabalhadores entram para a triste estatística de desempregados enquanto o governo não apresentou nenhuma política para garantir renda à aqueles que estão desamparados, que precisam recorrer a informalidade e arriscam suas vidas em meio a pandemia para conseguirem sobreviver, um governo completamente genocida que não atende as necessidades dos trabalhadores.