A pressão imperialista sobre a Venezuela não se contenta com o processo de demonização midiática do país e aproveita os governos golpistas e entreguistas do Brasil, Chile, México e Peru (e do imperialista Canadá) para propor a suspensão venezuelana da OEA.
A principal desculpa dada por esses países é o não reconhecimento da reeleição de Nicolás Maduro (apesar dos 68% de apoio popular obtido pelo presidente). O cinismo é ainda maior, dado o apoio a esse discurso demagógico pelo governo golpista que usurpou o poder no Brasil. Michel Temer sequer foi eleito pelo povo e é recorde histórico em impopularidade.
Para ampliar a pressão contra o governo venezuelano, o secretário de estado Mike Pompeo propôs a intensificação das sanções econômicas ao país anti-imperialista. Isso até que o país realize novas eleições, ditas “verdadeiras”. E o caráter do “verdadeiro” é nada menos que a eleição de outro capacho do imperialismo norte-americano.