Os funcionários do Bradesco além de sofrerem todo o tipo de arbitrariedades, pressões, arrogância, assédio por parte dos chernetes de planão dos banqueiros, convivem com o fantasma das demissões rondando as suas cabeças.
O Bradesco, segundo maior banco privado do País, vem reduzindo substancialmente o seu quadro de funcionários. O banco adotou um plano que visa jogar no olho da rua centenas de trabalhadores; anunciou uma “concessão de benefício adicional” (manutenção por seis meses os planos de saúde e odontológicos) para aqueles que estão sendo comunicados de sua demissão que, inclusive, está sendo feito pelo telefone, onde o banco comunica ao funcionário para se dirigir ao RH (Recursos Humanos) para o seu desligamento.
Agora a direção golpista do Bradesco partiu para uma nova ofensiva quando pretende fechar 500 agências no país inteiro o que vem e irá ocasionar uma enxurrada de demissões na categoria.
Em 2019 o banco já havia fechado 414 agência que teve como consequências a demissão de milhares de pais de famílias, naquele período o seu presidente, Octávio de Lazari, havia anunciado o fechamento de mais 500 agências até 2021.
O arrocho salarial e as demissões são as duas faces da mesma política dos banqueiros e seus governos de descarregar sobre as costas dos trabalhadores o ônus de toda a orgia financeira e capitalista levada às últimas consequências por um punhado de parasitas especuladores e inadimplentes (estes sim os verdadeiro devedores do país), que têm levado a economia nacional à falência.
No embalo dessa ofensiva, os banqueiros estão se aproveitando da crise da pandemia para aprofundar, ainda mais, a política de demissões na categoria bancária.
É preciso barrar a ofensiva dos banqueiros. Somente uma ampla mobilização poderá por fim as demissões e os ataques dos patrões.
Os sindicatos devem abrir as suas porta imediatamente e mobilizar os trabalhadores contra a onde de demissões que certamente continuirá a ocorrer.