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Bolsonaro vai fechar escolas do MST com 200 mil alunos: organizar sua autodefesa contra governo dos latifundiários

Há mais de 30 anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) está na luta pela reforma agrária, pela educação, cultura, saúde e igualdade.

A educação no campo tem sido uma das principais ferramentas de luta do MST. Chegou a ganhar diversos prêmios pelo seu programa educacional com uma luta pelo acesso à educação pública, gratuita e de qualidade para crianças, jovens e adultos. Pelo Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera), o Movimento já conquistou mais de 2 mil escolas públicas e 320 cursos. Esse programa  propõe apoiar projetos de educação voltados para o desenvolvimento das áreas de reforma agrária. Através desse programa, em 40 instituições já se formaram 165 mil educandos no ensino fundamental e médio e em cursos técnicos e superior.

Apesar de toda essa luta, o MST continua sendo alvo de ataques.  O secretário especial de Assuntos Fundiários do governo golpista e de extrema-direita de Jair Bolsonaro, Luiz Antônio Nabhan Garcia, afirmou que vai se empenhar para fechar as “fabriquinhas de ditadores”.

“Não dá para o Brasil admitir em pleno século 21 fabriquinhas de ditadores. Não dá para admitir escolas de marxistas, de leninistas, de bolivarianos, que ensinam crianças a invadir e cometer crimes. Vamos fechar as escolas e punir os responsáveis pela doutrinação. Aliás, isso tem de ser qualificado como crime. Crime de lesa pátria”, disse Nabhan Garcia que, além de secretário, é presidente licenciado da União Democrática Ruralista (UDR), uma organização de latifundiários criada para reprimir com suas milícias fascistas os trabalhadores do campo.

Bolsonaro, presidente eleito de forma fraudulenta, já havia afirmado que não haverá  diálogo com o MST e prometeu o fim da reforma agrária.

Todas as escolas do MST são públicas e cumprem as diretrizes do Ministério da Educação.  Os sem terra e o movimento popular, no geral, não podem deixar que mais essa repressão se realize no campo.

É preciso reagir a tudo isso organizando a autodefesa do movimento, ocupando os latifúndios, unindo-se à CUT e aos movimentos de luta contra o golpe, porque só a  partir da derrubada de Bolsonaro e de todos os golpistas e da imposição de um governo dos trabalhadores será possível mudar esse cenário e fazer uma verdadeira reforma agrária.

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