Inicia-se no próximo dia 22, com duração até o dia 25, a edição 2019 do Fórum Econômico Mundial na comuna de Davos na Suíça. O ocupante da presidência do Brasil, o ilegítimo Jair Bolsonaro, ali fará sua estreia na arena internacional como um verdadeiro garçom do imperialismo: será o primeiro chefe de estado latino-americano a abrir o fórum, evidenciando a importância do Brasil e suas riquezas, de absoluto interesse dos grandes monopólios.
Este detalhe dá uma ideia da importância da presa que é o Brasil. Bolsonaro explicará aos representantes das grandes corporações internacionais o que pretende fazer para que o Brasil se torne um destino atraente para seus “investimentos”. Trata-se na verdade da oportunidade em que a burguesia brasileira apresentará a seus sócios internacionais o personagem encarregado de executar as tarefas que estes passaram àquela.
“Vamos deixar a visão de que não apenas estamos dispostos à lição de casa, mas também à construção de uma economia moderna”, afirmou uma fonte da equipe econômica que também participará do evento em Davos.” Esta declaração feita ao golpista O Estado de S. Paulo carregada com jargão neoliberal sintetiza a peça teatral que se desenrola em Davos: crianças do ensino primário garantem a seus mestres que farão o dever de casa que eles passaram. Quanto ao “estado moderno” é aquele que “arranca o couro” dos seus trabalhadores para assegurar os lucros indecentes e o poder descomunal da burguesia imperialista internacional.
Ainda segundo o periódico acima citado, Paulo Guedes, designado ministro da Economia, terá sua mensagem assentada no tripé, reforma da previdência, privatizações e concessões e enxugamento e maior eficiência da máquina pública. Traduzindo: escravização do trabalhador, pilhagem do patrimônio nacional e desmonte do serviço público serão as promessas básicas feitas às oligarquias internacionais para que elas possam saquear o país sem embaraços. Bolsonaro também vai falar sobre a autonomia (leia-se privatização total) do banco central. É um programa de ataques à população e aos trabalhadores em benefício dos interesses dos grandes capitalistas. Bolsonaro foi colocado no governo para isso, para esfolar os brasileiros de modo que os especuladores internacionais e os grandes monopólios econômicos possam lucrar desbragadamente no Brasil. Ele vai a Davos para oferecer um produto, e esse produto é o próprio país, aí incluído seu povo. Por soberania nacional, é necessário combater esse governo. Fora Bolsonaro!
