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Arrocho salarial

Bolsonaro usa crise para defender congelamento de salários por 2 anos

O governo federal, lacaios do imperialismo, se aproveitam da crise para jogar nas costa do trabalhador a conta a ser paga para salvá-lo da derrocada.

Parece que os fascista Bolsonaro leva em consideração fazer o mínimo possível, e não descarta a possibilidade de milhões de brasileiros pagarem o pato. Isso porque, como estamos vendo, nenhuma medida que toma é operacionalmente rápida, e objetiva solução imediata para amenizar o descontrole causado pela crise sanitária e econômica que se sucedeu com a chegada do Covid19.

Exemplo disso, foi a proposta defendida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, neste domingo (5), durante videoconferência com congressistas do DEM, o partido de Rodrigo Maia, sobre o congelamento dos salários do setor público durante dois anos como forma de contribuir para redução de despesas neste período de combate ao coronavírus. 

A iniciativa de Guedes é uma contraproposta à ideia costurada por dentro no Congresso, e de interesse do ministério, visando corte imediato dos salários dos servidores públicos. Inclusive, alguns técnicos fizeram uma antecipação dela chegando a propor uma redução de 25% durante este ano. O deputado Ricardo Barros (PP-PR) defende uma redução de 30% dos vencimentos de todo setor público, incluindo Executivo, Legislativo e Judiciário. 

Durante a reunião neste domingo, o ministro disse aos congressistas do DEM que o presidente Jair Bolsonaro não apoia a redução dos salários e que, no final, teria praticamente o mesmo impacto na redução das despesas de um congelamento pelo período de dois anos. 

Ou seja, neste momento, o ministro avalia ser melhor manter o poder de compra do servidores públicos para evitar uma maior desaceleração da economia, mas propõe um congelamento por um período mais longo gerando uma redução de gastos equivalente.

 Na reunião, o líder do DEM na Câmara dos Deputados, deputado Efraim Filho (PB), cobrou do ministro diante da demora para que o crédito destinado a micro, pequenas e médias empresas para pagamento de folha de pessoal chegue até aos empresários. 

No sábado (4), Guedes chegou a realizar uma videoconferência com empresários e a questão do crédito foi a principal cobrança do setor. 

“O dinheiro não está chegando na ponta, os bancos temem os riscos de emprestar agora, propomos ao ministro que as empresas que administram as maquininhas de débito façam esses empréstimos. Ele gostou da ideia e deve adotá-la”, disse Efraim Filho. 

Da maneira como está, o caos está colocado, e nem a pequena burguesia está livre de pagar a conta que o imperialismo está cobrando para sanar os graves problemas do capital, por uma economia financeirizada e o sucateamento dos serviços públicos.

Não bastasse isso, também os funcionários públicos vão se somar aos demais trabalhadores e a pequena burguesia, como tábua de salvação da “lavoura” capitalista. Mas, como a corda sempre arrebenta do lado do mais fraco, é no lombo do trabalhador que vai ficar todo o peso. Certamente, a crise só apressou a cobrança em cima dele, e da forma mais dramática possível. Não só vai pagar com o trabalho explorado, mas também com a vida, já que aumentou o desemprego, e o SUS não está estruturado para receber tantos infectados.

Fora Bolsonaro, urgentemente, é o que resta a ser feito por todo mundo. Apesar disso, dificilmente teremos uma mesma agenda pela burguesia brasileira que se aproveite pela classe trabalhadora. Daí a necessidade da derrubada de Bolsonaro ser um resultado da luta dos trabalhadores e não de um impeachment ou de uma renúncia.

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