Os golpistas elegeram o fascista Jair Bolsonaro, através de uma eleição fraudada, para substituir o golpista Michel Temer.
No entanto, Jair Bolsonaro e sua equipe de direitistas que se preparam para assumir o novo governo golpista, não são os golpistas que o mercado financeiro gostaria que estivessem à frente do governo brasileiro.
As contradições entre golpistas ligados a Bolsonaro e os golpistas ligado ao mercado financeiro já começa a se mostrar um grande problema na condução do golpe, como por exemplo, nas especulações em relação aos ministérios que formarão esse novo governo golpista.
O principal ministro do governo golpista de Bolsonaro, Paulo Guedes que provavelmente será indicado como o ministro da economia, já está se estranhando com a ala militar ligada a Bolsonaro, como o Major Olimpio, que se opôs a política da reforma da previdência, tão desejada pelos bancos.
Também há confusão entre o deputado gaúcho Onyx Lorenzoni, que poderá assumir a Casa Civil e Paulo Guedes, no que diz respeito a sua política econômica liberal.
O general Hamilton Mourão, vice de Bolsonaro também não quer que Paulo Guedes defina a política para a Petrobrás, o que comprova que os golpistas não estavam preparados para um governo Bolsonaro.
O improviso de um governo golpista de Bolsonaro é tão grande, e suas contradições são tão agudas, que dificultam as alianças entre os demais partidos da direita, a ponto de o novo governo golpista estar querendo diminuir para 15 os 29 ministérios atuais, diminuindo a margem de manobra na negociação por cargos e privilégios.
É por isso que os trabalhadores precisam se organizar contra esse governo golpista, através de grandes mobilizações de rua, propondo a derrubada do governo golpista através da palavra de ordem de Fora Bolsonaro!