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Bolsonaro: seis meses e a crise é geral

Se passaram os seis primeiros meses do governo Bolsonaro após as eleições fraudadas em 2018. Foi um período de enorme turbulência e crises em todos os setores do governo. Foram seis meses marcados por enormes ataques contra a população, escândalos e demissões.

Desde o seu início, havia uma disputa pública entre as duas alas do governo, os seguidores do guru Olavo de Carvalho e os militares. Essa disputa colocada nos meios de comunicação resultou em xingamentos nas redes sociais entre generais e Olavo de Carvalho, colocando Bolsonaro em enorme tensão, principalmente com os generais Augusto Heleno, Carlos Alberto Santos Cruz e Villas Bôas do alto escalão do governo.

O clima de tensão levou o Clube Militar a divulgar nota de desagravo e assinado pelo coronel Sérgio Paulo Muniz Costa, faz duras críticas a Olavo de Carvalho. Essa disputa resultou em enormes crises e demissões de ministros e outros cargos.

Os filhos de Bolsonaro também foram grande fator de crise do governo, com comentários e articulações públicas que levaram ao presidente ter que calar os filhos a mando de apoiadores do governo e que poderia prejudicar a reforma da previdência.

A “reforma da previdência, tanto propagandeada pelo governo está em enorme crise e não consegue passar pelos parlamentares sem grandes mudanças no texto inicial proposto pelo “tchutchuca dos banqueiros”, Paulo Guedes, que já até disse que poderia sair do governo.

Um fator de extrema importância deste impasse é a crise econômica que, nem de longe, se resolveu e muito menos aponta para uma resolução. A cada mês, a equipe econômica refaz a previsão de crescimento do PIB e reduz para valore menores. O desemprego está em uma curva exponencia ascendente e chega a 65 milhões de trabalhadores desempregados ou subempregados.

Os acordos comerciais com a Europa e os EUA assustam a burguesia nacional, pois coloca em xeque setores da indústria e do agronegócio exportador.

Com isso, o pouco apoio e popularidade de Bolsonaro cai para os menores índices de início de um governo desde Fernando Collor de Melo e a rejeição só cresce. Fato que nem mesmo a imprensa golpista e a burguesia consegue escolher.

Um dos grandes fatores de crise do governo Bolsonaro são as manifestações. Bolsonaro enfrentou três grandes manifestações, sendo uma com um milhão de pessoas em todo o país, em curto espaço de tempo, iniciadas pela reforma da previdência e os cortes na educação que foram o estopim para uma unificação em torno do fora Bolsonaro e todos os ataques contra a população e os trabalhadores.

Talvez o maior fator de crise ocorreu recentemente com a divulgação das mensagens entre o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro e os procuradores da operação Lava Jato, onde mostram a manipulação, perseguição do PT e Lula. Isso para manipular os resultados da eleição presidencial em 2018 e que foi fundamental para o golpe em 2016.

O governo encontra-se paralisado e em uma enorme crise interna, onde até setores da burguesia golpista já colocam na pauta a sua substituição. Essa crise é fruto da fraude nas eleições, resultando em um governo altamente impopular e rejeitado. Formado por políticos do “baixo clero” e que possuem uma unidade fisiológica dentro do partido do presidente, o PSL.

Os trabalhadores e suas organizações devem aproveitar essa debilidade e fraqueza atual do governo para derrubar Bolsonaro e impor novas eleições, com Lula candidato. Não há possibilidade de esperar até 2022 em novas eleições, pois isso dá a chance de o governo e a burguesia se reorganizarem e estabilizar o governo e impor duras medidas e ataques contra a esquerda, os trabalhadores e suas organizações.

A crise do governo Bolsonaro é uma oportunidade que não deve ser perdida para a derrubada do governo e da extrema direita do poder, e em consequência todos os ataques contra a população.

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