Diante das manifestações gigantecas que aconteceram no Brasil no dia 15 de maio contra o governo golpista de Jair Bolsonaro, estimulado pelos cortes na educação, a extrema-direita no Brasil tenta mostrar reação, e para isso vem convocando um ato dia 26 de junho, amahã, em defesa do governo Bolsonaro e contra as instituições do regime político, propondo o fechamento do Congresso Nacional.
Bolsonaro foi colocado na “corda bamba” após as mobilizações do dia 15, e sua base social, de extrema-direita, vem diminuindo, o que está levando vários setores da burguesia a também se afastar do golpista.
Mesmo com a ameaça de perder sua base social por um lado, Bolsonaro decidiu manter a conciliação com os setores da burguesia e rifar sua própria base,m dizendo que ele não irá nos atos.
Mesmo com uma capitulação política de Bolsonaro diante dos acontecimentos da última semana, sua base social, a extema direita irá procurar realizar o ato, sem seu principal aliado, que é justamente Jair Bolsonaro.
Sem essa base social que está indo às ruas para defender Bolsonaro, o golpista cai feito um fruto podre, pois a única coisa que dá força para que Bolsonaro continue a frente do governo golpista.
Acontece que Bolsonaro é o único representante do golpe que possui uma real base social, apesar de ser pequena.
Ainda não temos condição de avaliar se o ato da extrema direita será grande, pois tende ao fiasco, mas o que é previsível dizer é que dificilmente Bolsonaro vai se recuperar de sua impopularidade que vem crescendo na proporção direita com as mobilizações das ruas, que tende a aumentar diante da crise de seu governo.
Para que o população trabalhadora decida sobre o desdobramento da crise do governo golpista de Jair Bolsonaro é preciso que o Fora Bolsonaro ganhe cada vez mais as ruas, e junto com essa palavra de ordem, se junte a de liberdade para Lula com eleições gerais.