O governo do fascista Jair Bolsonaro, que desde o início de 2019 só fez manipular a inflação, tinha estipulado um reajuste miserável no salário mínimo no país, o valor de R$ 1.045,00. Inicialmente havia sido divulgado um valor de R$ 1.039,00, mas com a divulgação da inflação manipulada dos golpistas do governo, sofreu uma alteração passando de um reajuste de 4,10% para 4,31%, uma diferença de R$ 6,00.
Um dos piores salários do mundo
A burguesia brasileira procura apresentar o país como uma das 10 maiores economias do mundo, uma falácia tomando como referência o salário mínimo, mais parece uma miragem, sua classificação fica bem distante. De 37 países, o Brasil consegue ser somente o 35º, conforme dados referente a dezembro de 2018, não atoa que o índice de pobreza do país aumenta a cada dia. (Época – 21/12/2018)
Apresentamos aqui os 15 países com maiores salários mínimos do mundo, o e o Brasil em uma vergonhosa posição em 35ª lugar com um salário de 0,93 euros/hora, o país vizinha, a Argentina, com 4,16 euros/hora. As informações sobre Brasil é de janeiro de 2020.
- Austrália – 9,47 euros/hora
- Luxemburgo – 9,37 euros/hora
- França – 9,18 euros/hora
- Holanda – 8,79 euros/hora
- Bélgica – 8,71 euros/hora
- Alemanha – 8,57 euros/hora
- Nova Zelândia – 7,82 euros/hora
- Irlanda – 7,69 euros/hora
- Reino Unido – 7,62 euros/hora
- Canadá – 6,91 euros/hora
- Japão – 6,27 euros/hora
- Eslovênia – 5,96 euros/hora
- Estados Unidos – 5,83 euros/hora
- Coreia do Sul – 5,82 euros/hora
- Polônia – 5,28 euros/hora
- Brasil – 0,93 euros/hora
Por um salário mínimo vital de R$ 5.000,00
Art. 7º “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: […]
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim.”
Os que acreditam que a norma resolve ou engloba a política concordariam que o atual salário mínimo real não dá conta do que a Carta Constitucional determina. E, mesmo o DIEESE, com a tentativa de estabelecer um salário que dê conta da Cesta Básica de Alimentos pelo menos, faz uma leitura conservadora do sentido de um salário mínimo que não transforme os trabalhadores em servos e sem perspectivas de uma vida digna e que lhes garanta usufruir de tempo livre, de ter acesso à cultura e lazer, saúde, casa própria etc.
O salário imposto ao povo, aos trabalhadores da ativa, bem como aos aposentados pelo governo golpista do fascista Jair Bolsonaro e sua turma não representa sequer um quinto dessas necessidades vitais, que neste momento deveria ser de R$ 5.000,00, muito pelo contrário, os golpistas querem levar o conjunto da população à escravidão.
Somente a população explorada e a classe trabalhadora poderá conseguir alterar a situação e impor o artigo 7º da Constituição Federal do Brasil e, para isso, começa-se pela luta pelo fora Bolsonaro.