O governo golpista de Jair Bolsonaro, eleito de forma fraudulenta, pois os golpistas prenderam ilegalmente o ex- presidente Lula, que era o candidato que o povo queria votar para que ele não concorresse às eleições, vem todos os dias reafirmando que vai entregar os Correios do Brasil através da privatização, inclusive se tiver que passar por cima de seus próprios aliados.
Bolsonaro chegou a demitir o ex-presidente dos Correios, o general Juarez Cunha, por ele ter dito que era contra a privatização da empresa, e colocou em seu lugar um outro general, Floriano Peixoto, que é estreitamente ligado a seu grupo de extrema-direita.
Na manhã desta terça-feira (06-08) outro acontecimento envolvendo seus subalternos no governo golpista, obrigou Bolsonaro a reafirmar sua posição de entregar os Correios para os grandes capitalistas do mercado postal mundial. Enquanto Bolsonaro participava de uma reunião em São Paulo com empresários da Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), o seu ministro da Ciências, Tecnologia e Comunicações, Marcos Pontes, participava de uma audiência pública na Câmara de Deputados para dar esclarecimentos sobre as declarações do governo golpista de que vão privatizar os Correios, já que seu ministério cuida da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos).
E às 10h40 Marcos Pontes afirmou para os deputados, para o atual presidente dos Correios (general Floriano Peixoto) e para os representantes dos trabalhadores dos Correios que estavam presentes à audiência que no governo golpista que faz parte “não há nenhum processo de desestatização ou privatização da empresa pública”.
Quando o golpista Bolsonaro, às 11horas, através de seu correligionário Gil Diniz, deputado do PSL, vulgo carteiro reaça, ficou sabendo da declaração do seu ministro minutos atrás, fez questão de declarar no congresso dos empresários do ramo de veículos automotores que a privatização dos Correios é uma questão de honra de seu governo.
Mais esse acontecimento só confirma a ideia de que os Correios só serão salvos se o governo Bolsonaro for derrotado pela mobilização do povo brasileiro nas ruas, através do Fora Bolsonaro e novas eleições, com a liberdade de Lula. A política da esquerda nacional e dos sindicalistas dos Correios de achar que audiência pública e frente de parlamentares vai impedir a privatização, é mais ingênua do que acreditar em papai noel.