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Mato Grosso

Bolsonaro muda rota da BR-158 para colocar rodovia em terra Indígena

Golpistas anunciam retomada da invasão a Terra Indígena pertencente aos Xavantes

O governo Bolsonaro faz novo ataque contra os povos indígenas para atender aos interesses de uma das mais importantes e reacionárias bases de apoio ao seu macabro governo: os latifundiários.

A mais recente ofensiva veio com o anúncio de que as obras de pavimentação da BR-158 manterão o traçado original na região nordeste do estado de Mato Grosso, o que implicaria na invasão da Terra Indígena Marãiwatsédé, do povo Xavante. Isso implicou em um refluxo na longa luta dos xavantes, que haviam conseguido em 2009 mudar a rota da BR, que passaria a contornar o território por fora e preservaria suas terras do assédio constante dos grandes fazendeiros e proprietários de terras locais.

O território Marãiwatsédé constitui a terra indígena mais devastada da região amazônica, com 75% da vegetação nativa desmatada. A luta pela soberania em seu próprio território, invadido pelo latifúndio, já dura mais de 50 anos e nas últimas décadas tem se desenvolvido no sentido de impedir a pavimentação da estrada, que traria consigo mais desmatamentos e invasões, a exemplo do que acontece em todas as regiões, de norte a sul do país. A sequência é amplamente conhecida: primeiro a estrada, depois vem as motosserras das madeireiras, o gado e enfim a agricultura de monocultura. Não raro, também vemos a presença de mineradoras e garimpos nesse roteiro. O que nunca muda é o massacre contra a população indígena nativa sob o silêncio cúmplice do Estado.

O anúncio ocorre pouco mais de um mês após Bolsonaro sugerir criação de gado em terras indígenas para, supostamente, reduzir o valor da carne. Claro que quem acredita nisso, acredita em tudo. Se é que passou pela cabeça cheia de nada de Bolsonaro, sua última preocupação é com o preço da carne para a população. Interesses muito mais fortes estão em disputa num momento em que o imperialismo se arma para fazer todo tipo de demagogia enquanto orienta a política econômica dirigida pelos seus fantoches nacionais no sentido de retomar o modelo colonial, fundamentado em fazendas e extração de minérios.

Após mais de um ano de muitos ataques vindos do governo golpista de Bolsonaro, ficou evidente que a única linguagem compreendida pelo regime é a força. A única alternativa dos povos indígenas e todos os setores sob ameaça direta do fascismo é criar comitês de auto defesa e de luta por suas reivindicações e pelo fim imediato do regime de Bolsonaro.

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