O governo golpista e destruidor da educação, Jair Bolsonaro (PSL), lançou o Programa de escolas cívico-militares. Cívico é somente um disfarce, pois a intenção do Ministério da Educação é que 216 escolas funcionem nesse sistema militar.
Se as escolas já são um lugar de repressão, onde o aluno é tolhido em sua criatividade e iniciativa individual, com o modelo militar, com aulas comandadas e ministradas por milicos da reserva, a repressão aos alunos e professores será potencializada.
O projeto visa as escolas básicas. O objetivo dos golpistas é mandar diversos professores embora, gerando desemprego e colocar militares para “ensinar” os discentes.
A comunidade escolar deve se juntar contra essa barbaridade, pois a escola deve ser um ambiente laico e livre, para que os professores e alunos escolham a melhor pedagogia a ser implantada.
As escolas já são uma camisa de força e querem acabar com o minimo de liberdade e debate que ainda existe. Devemos ser veementemente contra essas e outras arbitrariedades propostas pelos golpistas.
Militares são para ficar no quartel e guardar as fronteiras contra os invasores, defender a soberania nacional, coisa que não fazem.
A intenção do Bolsonaro é amordaçar todos os pensamentos contrários a ele, quer implementar o fascismo através da doutrinação das crianças pelas forças militares, quer através da coação, tortura e espancamento.
Pois, como sabe-se, durante a ditadura militar no Brasil, os alunos poderiam apanhar de seus professores, sofrer humilhação e os professores contrários sofriam perseguição, tortura e morte.
No dia 27 de setembro está marcada a assembleia dos professores de São Paulo. Devemos aprovar uma greve por tempo indeterminado e propor a derrubada de Bolsonaro pelo bem do ensino público e laico, pois os golpistas querem privatizar tudo e criar algumas escolas de excelência, porém geridas por militares.