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Bolsonaro quer matar e mutilar os trabalhadores para aumentar lucro dos patrões

Bolsonaro não apenas é um inimigo dos trabalhadores, como o seu objetivo é submeter as suas condições de vida a parâmetros compatíveis com o da escravidão ou ainda análogas aos campos de concentração nazistas, como o de Auschwitz, onde os trabalhadores eram submetidos a trabalho escravo e ainda tinha como “presente” final a morte nas câmaras de gás.

Pode parecer muito pesado, em pleno século XXI, classificar Bolsonaro e seu governo como capazes de cometer tamanhas atrocidades? De maneira alguma.

Na segunda-feira, 10 de junho, o presidente golpista anunciou para o seu cativo grupo das redes sociais, que fará uma redução de 90% das Normas Regulamentadoras (NRs) de segurança e saúde no trabalho, isso em um país que está entre os que tem os maiores índices de acidentes de trabalho do mundo.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho, o Brasil encontra-se em 4o lugar no ranking dos países que mais tem acidentes de trabalho, estando abaixo apenas da China, Estados Unidos e Rússia. Obviamente que aqui se trata de números absolutos. Primeiro, o número de trabalhadores ativos desses países são bem superiores ao Brasil, o que de imediato coloca o Brasil em 1o lugar. Segundo, uma parcela expressiva dos acidentes que ocorrem aqui, sequer são computados, porque se dão no âmbito da economia informal.

Em todo caso, os números em si são verdadeiramente alarmantes. De acordo com dados da Previdência oficial, entre 2014 e 2018 foi registrado no Brasil 1,8 milhão de afastamentos por acidente de trabalho e 6,2 mil óbitos . Em 2018, a cada 48 segundos ocorreu um acidente de trabalho e a cada 3 horas e 38 minutos, um trabalhador perdeu a vida.

Segundo ainda relatório da OIT, em 2018 são 1,3 milhão de casos, que tiveram como principais causas o “descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho”.

O que significa, então, essa desregulamentação de Bolsonaro? Oficializar as péssimas condições de trabalho já existentes e permitir que o empregador, onde existe algum tipo de regra ou controle, rebaixe de imediato as regras atualmente existentes.

A promessa do governo é que a primeira norma a ser revista, ainda neste mês de junho, será a NR 12 “que trata da regulamentação do maquinário, abrangendo desde padarias até fornos siderúrgicos”. Será que não é passível de analogia os fornos com altíssimas temperaturas com os fornos crematórios, parte integrante do complexo macabro dos campos de concentração nazistas?

Um governo fascista, pelo menos em sua pretensão, não gosta de serviço mal feito, no que diz respeito ao trato com trabalhadores, é claro. Se existe o propósito de fazer com que a legislação da segurança trabalhista retroceda a parâmetros do início do século XX ou até mesmo a períodos mais remotos, também não é menos verdadeiro, o seu propósito de acabar com qualquer tipo de seguridade social para os trabalhadores que venham a sofrer acidentes de trabalho, aí entra em cena a “reforma” da Previdência, a outra ponta fascista para esmagar os trabalhadores.

No resumo, a operação do governo fascista de Bolsonaro visa esmagar os trabalhadores, condenando-os a todo tipo de atrocidade no trabalho, inclusive a morte e por outro lado, tirando o direito do trabalhador acidentado a ter qualquer tipo de assistência social por parte do Estado, condenando-o da mesma forma a morte ou a marginalidade social

Essa é mais uma faceta com que se deparam os trabalhadores nesses dias que antecedem a greve geral. O momento é justamente de unir forças em torno da expressão maior do golpe de Estado e lutar pela sua derrubada.

A máxima de que são eles ou somos nós; É Bolsonaro, os militares, o conjunto dos golpistas ou a classe operária, os trabalhadores de conjunto, a juventude e todos os explorados, está mais colocada do que nunca.

Não há meio termo nessa luta. Parar o país pelo Fora Bolsonaro e pela derrota do golpe é a única saída!

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