Uma convulsão social está sendo gestada sob o genocídio de mais de 116 mil mortes promovidas pelo governo fascista. É sob esta perspectiva que o governo quer resolver a necessidade do auxílio, para evitar a convulsão social, espremendo ainda mais os trabalhadores. É uma tentativa de forçar a distribuição de renda entre os pobres, enquanto acoberta a renda dos ricos.
Neste ponto de vista o governo fascista argumenta que para Renda Brasil chegar a R$ 300, é preciso cortar deduções do IR, diz Guedes a Bolsonaro. Assim, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao presidente Jair Bolsonaro que para o benefício médio do Renda Brasil chegar a R$ 300, como quer o presidente, é preciso cortar as deduções de saúde e educação do Imposto de Renda.
A manobra do governo estuda a possibilidade de Bolsonaro fingiu achar pouco o valor médio de R$ 247 para o novo programa pensado pelo governo para substituir o Bolsa Família. Hoje, o valor médio pago pelo programa criado pela gestão petista é de R$ 190. Quem não se lembra que Guedes e Bolsonaro queriam apenas R$ 200,00 para o auxílio emergencial?
Por outro lado, a criação do Renda Brasil está atrelada a uma reformulação de programas considerados “ineficientes” pela equipe econômica, como abono salarial (benefício de um salário mínimo voltado para quem ganha até dois pisos) e seguro-defeso (pago a pescadores artesanais no período de reprodução dos peixes, quando a pesca é proibida), entre outros.
O fato é que, nesta terça-feira, 25, Bolsonaro disse a parlamentares que deseja manter valor do Renda Brasil igual últimas parcelas previstas do auxílio emergencial, ou seja, apenas R$ 300. Com isso, o governo quer evitar que o programa de assistência social para substituir Bolsa Família comece com o desgaste de um valor menor do que o benefício pago atualmente a informais para enfrentar a crise provocada pela pandemia.
Contudo, Guedes disse ao presidente que é possível ampliar o valor para R$ 300, desde que haja um corte nas deduções do Imposto de Renda. Segundo dados manipulados por Guedes na Receita Federal, os mais ricos são os mais privilegiados com o abatimento de despesas médicas e educacionais da base de cálculo do imposto.
Ainda segundo Guedes, Estudo do Ministério da Economia aponta que as deduções representam o valor mais expressivo —R$ 15,1 bilhões ao ano— dentre os chamados gastos tributários do governo com saúde. Isso representa quase um terço dos subsídios na área.
A taxação de grandes fortunas e dos banqueiros, que poderia plenamente ser realizada, está totalmente fora dos planos dos golpistas. Passou da hora de derrubar esses golpistas genocidas do governo.