Da redação – Em entrevista ao SBT na noite desta terça-feira (16), o candidato à presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, afirmou que, ao ser eleito, nomeará alguém semelhante ao Sérgio Moro para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Se ganhar no segundo turno da eleição, Bolsonaro poderá indicar pelo menos dois nomes para assumirem cargos na Corte. Celso de Mello e Marco Aurélio Mello deverão se aposentar, respectivamente, em 2020 e 2021 e, portanto, serão substituídos.
O fato é que, tanto a Operação Lava-Jato, cujo maior símbolo é o juiz federal Sérgio Moro, e a ascensão da extrema-direita no Brasil, representada pelo candidato à presidência Jair Bolsonaro, são dois acontecimentos interligados. Fazem parte de uma série de operações em andamento no nosso país arquitetadas e ordenadas pelo imperialismo norte-americano, com o intuito de atacar a indústria, a economia, bem como se apoderar das riquezas naturais e do patrimônio público.
O imperialismo está quebrando a economia brasileira e contribuindo para o sucateamento dos serviços públicos, para que, assim, seja mais fácil a compra do patrimônio nacional através das privatizações. Sérgio Moro, e toda a Operação Lava-Jato, são os instrumentos pelos quais a indústria está sendo atacada. Com a justificativa do “combate à corrupção”, as empresas públicas mais importantes do país estão sendo prejudicadas, o desemprego e miséria crescem em larga escala. Esse processo está sendo a brecha pela qual a extrema-direita deseja ocupar o espaço político, com ações de censura e repressão, e ainda preparando um Golpe Militar.
É necessário denunciar as ações do imperialismo: a fraude da Lava-Jato, o Golpe de Estado que está em rápido andamento, todas as “reformas” dos golpistas e a repressão à revolta popular. É essencial neste momento a ampla mobilização popular nas ruas, a ampliação dos comitês de luta contra o Golpe e a formação de comitês de autodefesa. Abaixo a fraude das Eleições! Fora Bolsonaro e todos os golpistas! Liberdade para Lula!