Em um dos seus primeiros atos após a posse, o presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, assinou Decreto publicado em edição extra do Diário Oficial da União fixando o salário mínimo em míseros R$ 998, a partir de 1 de janeiro.
Esse foi o menor aumento em 24 anos. Ou seja, desde o começo do governo Fernando Henrique Cardoso, não se concedia uma reajuste tão baixo.
A medida reduziu o reajuste estabelecido pelo governo golpista de Michel Temer – e aprovado no orçamento da União, votado no Congresso Nacional – que determinava o valor de R$ 1.006.
O valor equivale a pouco mais de 250 dólares, depois de ter alcançado cerca de 330 dólares no governo Dilma, após um período de seguido crescimento nos governos do PT.
Além do roubo imediato, a medida aponta a decisão do governo golpista de fazer retroceder o valor real recebido por dezenas de milhões de brasileiros para o equivalente ao que era pago no final da famigerada era FHC: cerca de 80 dólares, um dos mais baixos de todo o mundo.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para o rendimento de cerca de 48 milhões de trabalhadores no Brasil e seu valor para atender às necessidades estabelecidas na própria Constituição Federal (Art. 7) e atender às necessidades do trabalhador e de sua família deveria ser de R$ 3.959,98 (em novembro passado), mais de quatro vezes o valor imposto pelo regime golpista.