O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro ainda não assumiu a presidência do Brasil, mas já está articulando a transição com o governo Temer e pelo “andar da carruagem” será um governo de terra arrasada para os trabalhadores e a população pobre do País.
Já está tomando medidas e elegendo a sua turba de saqueadores das riquezas nacionais. Entre as medidas já tomadas o futuro governo já provocou a saída de mais de 8 mil médicos cubanos que integravam o programa “Mais Médicos”, deixando regiões inteiras do Brasil sem nenhum tipo de atendimento hospitalar.
A gangue do presidente ilegítimo também já está articulando o fim da aposentadoria por meio de medidas que irão inviabilizar que os trabalhadores se aposentem e permitir que milhões de reais das contribuições previdenciárias sejam desviadas para os bolsos dos capitalistas do setor privado, ou seja, os bancos.
Esta semana, os trabalhadores e os sindicatos sofreram mais um ataque sem precedentes com o fim do Ministério do Trabalho que será fatiado em três partes sendo destinadas ao Ministério da Economia, da Cidadania e a parte que se refere aos registros sindicais vão parar nas mãos de Sérgio Moro, o “Mussolini de Maringá”, que vai comandar o superministério da Justiça com a mesma equipe da fraudulenta Operação Lava Jato.
O departamento do fundo de garantia e do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) vai ser destinado ao ministério da Economia comandado pelo ultraliberal Paulo Guedes que vai ter à disposição quase um R$ 1 trilhão do FGTS para transferir para os bancos privados.
Já o Ministério da Justiça vai tomar conta da regularização dos sindicatos, uma espécie de fiscalização que vai resultar na perseguição a sindicatos por meio de fechamento e da prisão de dirigentes sindicais que não estiverem de acordo com os interesses do novo governo. É a tentativa de calar qualquer oposição sindical que venha a se levantar contra as medidas antioperárias e antidemocráticas que serão aprovadas como o fim dos direitos trabalhistas, a privatização em massa de empresas como os Correios, os bancos estatais e a Petrobrás.
O plano do governo Bolsonaro é uma declaração de guerra contra o povo que vai deixar a população sem previdência, sem direitos trabalhistas, sem universidade pública, sem saúde pública, etc. A população vai ficar completamente desassistida e desamparada. É a política do cada um por si e Deus por Todos.
É mais que necessário que as organizações sindicais do campo e da cidade, as organizações estudantis e populares se levantem o quanto antes contra este governo que quer deixar a população refém dos especuladores internacionais. A tarefa do momento é impulsionar a campanha “Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas!” , Liberdade para Lula e todos os presos políticos”.