Bolsonaro teria pedido para o comandante do Exército, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, que não fosse apliacado nenhuma punição para o general Eduardo Pauzzelo, ex-ministro da saúde, por ter participado de ato político junto com presidente Bolsonaro. Os dois teriam se econtrado na última quinta-feira (27) em uma viagem para um evento em São Gabriel da Cachoeira (AM).
No domingo passado (27), em ato da extrema-direita no Rio de Janeiro, após passeio motociclistas em apoio a Bolsonaro, Pazzuelo subiu ao palanque e, abraçado ao presidente golpista, falou para o público em seu apoio. A conduta não está prevista no regimento das Forças Armadas.
A imprensa burguesa busca apresentar a ideia de que esses acontecimentos poderiam abrir uma crise entre o governo federal e as Forças Armadas, pois o comandante do Exército brasileiro não teria a preferência de Bolsonaro por defender as medidas de segurança contra a Covid-19.