A suposta facada que o candidato fascista Jair Bolsonaro do PSC (Partido Social Cristão), a presidente da República teria levado em uma atividade eleitoral que fazia em Minas Gerais vem gerando variados debate.
A maioria da esquerda brasileira de forma hipócrita saiu se solidarizando com o fascista, alguns até desejaram melhoras ao inimigo da classe trabalhadora brasileira.
Como a corrente geral, alimentada pela imprensa golpista é a de transformar o direitista Bolsonaro em vítima. Alguns blogs esquerdistas, como o Brasil de Fato resolveu caracterizar que Bolsonaro teria sido vítima do ódio que semeia, como se nao tivesse luta de classes, mas apenas sentimentos morais em torno do que Bolsonaro fala e os setores oprimidos atacados pelo fascista.
Apesar da reação isolada do indivíduo que supostamente teria tentando esfaquear Bolsonaro, sua reação é consequência da opressão que a política fascista provoca, e não do tipo de ódio que os opressores tem em relação aos oprimidos, expressão do desprezo e pelo falso sentimento de superioridade dos exploradores.
Bolsonaro já ameaçou atacar negros, mulheres, movimentos de trabalhadores rurais, metralhar a população pobre da Rocinha, os militantes do PT, do qual chama de petralhas, torturar ativistas etc.
A reação a essas ameaças fascistas, que visam intimidar as mobilizações popular com agressões físicas tem que ser respondidas energicamente. Trata-se de uma questão de auto defesa, e nada tem haver com ódio. O sentimento de quem reage a esses ataques é o de se defender do mal que isso representa. Da mesma forma que quando um escravo se insubordina, seja por que meios forem, contra seu escravizador.
Somente com a reação a altura da ameaça é possível combater o fascismo e a ferocidade da extrema direita, cachorro louco, estilo Bolsonaro.