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Mentira internacional

Bolsonaro mente sobre auxílio emergencial em discurso na ONU

Presidente golpista mente descaradamente e se coloca como capacho dos norte-americanos contra a Venezuela e China

O presidente golpista fez o discurso de abertura da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira (22), em vídeo gravado e enviado uma semana antes. Não mudou seu método, mentiu o tempo todo, apesar de estar falando para outro público. Em uma das partes do discurso anunciou ao mundo que já pagou cerca de 1.000 dólares a 65 milhões de beneficiários do auxílio emergencial (Brasil Econômico, 22/9/20).

Ao final, o auxílio emergencial será pago em cinco parcelas de R$ 600 e quatro de R$ 300. A soma é de R$ 4.200. Isso em dólares equivale a aproximadamente 752,69. Mentindo, Bolsonaro colocou mais R$ 1.379,99 no hipotético bolso dos brasileiros. Isso sem falar que mais de 10 milhões de pessoas que têm direito não receberam o auxílio enquanto que 70 mil militares que não tinham direito receberam em suas contas bancárias irregularmente (O Estado de Minas, 12/5/20).

Além disso, esconde que seu governo propôs, em março, auxílio de R$ 200. A pressão popular sobre o Congresso Nacional fez esse valor chegar a R$ 600. Como esse auxílio está pesando muito em favor do governo nas pesquisas eleitorais, agora ele posa de pai da iniciativa.

Não ficou só nisso. Disse que o governo defende o meio ambiente e quem coloca fogo na floresta são indígenas e caboclos. Tentando esconder que ele incentiva a ocupação predatória das florestas e de terras indígenas, sendo este o governo mais genocida desde a ditadura militar. Ele escondeu que até agora a Polícia Federal já identificou pelo menos 4 latifundiários como responsáveis pela destruição de 33 mil hectares na Serra do Amolar, em Mato Grosso do Sul (G1, 16/9/20).

E não parou por aí. Fez propaganda de um remédio que já foi recusado por organismos internacionais de saúde e pesquisadores, e disse que o agronegócio traz desenvolvimento. Isso tudo para esconder a escalada sem precedentes de destruição da floresta amazônica neste último ano, provocada especialmente por pecuaristas, madeireiros e garimpeiros, com a proteção dos militares brasileiros e de uma ação sistemática do governo contra os órgãos ambientais e seus funcionários.

Ele seria um loroteiro qualquer se não fosse responsável pela destruição do país. A fome voltou a crescer no Brasil e segundo o IBGE atinge 10,3 milhões de brasileiros. Pela primeira vez o número de pessoas desempregadas é maior que as empregadas. Os povos indígenas estão sendo ameaçados de extermínio e quem puxa a fila de assassinos é justamente o governo. Bolsonaro já havia eleito os indígenas e quilombolas como seus inimigos desde a farsa da campanha eleitoral.

Outro destaque no discurso foi o caráter subalterno e de capacho do presidente brasileiro ao imperialismo norte-americano. Fez campanha eleitoral para Trump e se colocou como subordinado nos principais assuntos internacionais da atualidade, apoiando ações contra a China e a Venezuela. No caso desse nosso vizinho, ainda mentiu colocando sobre a Venezuela a responsabilidade pelo petróleo derramado no litoral brasileiro.

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