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Bolsonaro levou desemprego a 14,6% e a 30 milhões de desocupados

A taxa de desemprego no Brasil voltou a subir no trimestre julho-setembro

28,6 o estarrecedor número do desemprego, pela crise capitalista e pela pandemia

Os dados da taxa de desemprego no Brasil divulgado pelo IBGE, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), não deixa dúvida que o golpe de Estado, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, eleita democraticamente, tem com uma das suas características principais atacar a classe trabalhadora com objetivo de beneficiar banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais, em uma etapa de crise gigantesca do capitalismo.

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 14,6% no trimestre julho-setembro, em comparação ao trimestre junho-agosto de 14,4%, e marca o terceiro recorde histórico consecutivo numa economia que se encontra praticamente paralisada com “crescimento” negativo de -2,2% acumulado em 4 trimestres, são 14,1 milhões de pessoas que estiveram em busca de trabalho no terceiro trimestre.

Além dos números de desempregados temos 5,9 milhões de pessoas desalentadas, ou seja, aquelas que desistiram de procurar trabalho, sendo que essas não aparecem nas estatísticas de desemprego.

É claro que ao divulgar os dados do desemprego no país, tanto a imprensa golpista e as instituições oficiais do governo não citam os números de trabalhadores que hoje se encontram na informalidade ou sub-empregadas que são cerca de 28,4 milhões de pessoas e o número de “desocupados”, aqueles que se declaram não estar procurando emprego ou tentando trabalhar que chega a 73 milhões. Somarmos todos esses números, temos um cenário de mais ou menos 115,4 milhões de pessoas sem emprego no país, levando em conta desempregados, desocupados e trabalhadores informais. Um verdadeiro caos social.

O governo ilegítimo Bolsonaro, nascido de um acordo entre os diversos setores do grande capital nacional e internacional (que financiou o golpe de Estado) vive no seus pouco mais de 600 dias de existência uma crise gigantesca.

Essa situação demonstra que a burguesia não conseguiu reverter o quadro anterior e, o que temos é uma crise do regime política burguês que aprofunda-se sem parar. Uma crise que está assentada na incapacidade da burguesia e dos seus governos de apresentar uma alternativa diante da crise econômica e, diante disso o que eles tem a oferecer é o aprofundamento dos ataques aos trabalhadores e a população em geral.

É necessário que as organizações de luta da classe trabalhadora levantar um procuram de defesa das reivindicações vitais dos explorados; um programa que sirva para atender as necessidades prementes das massas em contraposição aos interesses dos capitalistas que procurar obter maiores privilégios diante da crise.

A base deste programa é a reivindicação de um salário mínimo vital, ou seja, de um salário capaz de atender às necessidades elementares de uma família trabalhadora.

Contra o desemprego, reduzir a jornada para 35 horas semanais, sem redução dos salários; trabalhar menos para que todos trabalhem; salário desemprego igual ao dos trabalhadores da ativa; por um plano nacional de obras públicas sob o controle dos trabalhadores e das suas organizações de luta.

Além das reivindicações vitais dos trabalhadores, organizar uma gigantesca mobilização pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, pelo restabelecimento imediato dos direitos políticos do ex-presidente Lula e por Lula presidente.

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