Da redação – Pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada hoje (31) mostra que o número de trabalhadores informais chegou a 38,4 milhões, um percentual de 41% da força de trabalho do País. Ou seja, a cada dez trabalhadores, quatro estão na informalidade – sem direitos trabalhistas, vivendo de bicos, tentando a sorte, sem renda fixa, etc.
É a maior taxa desde 2016. Naquele ano, quando os golpistas davam o golpe final para derrubar a presidenta Dilma Rousseff – o impeachment criminoso -, a desestabilização econômica da direita e do imperialismo já fazia elevar o número de trabalhadores informais, que chegou a alcançar 39 milhões. De lá para cá, esse índice só cresceu, sob o regime dos golpistas.
Os trabalhadores por conta própria são a maioria entre aqueles que se encontram na informalidade – 24,6 milhões, 782 mil a mais em comparação com o último trimestre de 2018. São 11,6 milhões os que trabalham sem registro no setor privado, um aumento de 4% em relação ao mesmo período do ano passado. Trata-se do maior índice desde 2012, quando os dados começaram a ser compilados.
A taxa de desemprego, por sua vez, fechou em 11,6 milhões de pessoas (11%). No entanto, o que os analistas e informes da imprensa burguesa ignoram – propositalmente – é o número absurdo de pessoas “desalentadas” – que desistiram de procurar emprego porque não o encontram. Além disso, o salário recebido pelos trabalhadores que estão empregados se desvaloriza a cada dia e não permite a satisfação da maior parte das necessidades materiais da população.
Isso é obra da política neoliberal, entreguista e destrutiva do regime golpista, particularmente da ditadura do fascista Jair Bolsonaro. Milhões de brasileiros estão jogados no desemprego, outros na informalidade, outros sem nenhuma perspectiva de vida. É preciso acabar com essa situação, e isso passa necessariamente pela derrubada do governo Bolsonaro. É necessário construir comitês Fora Bolsonaro por todo o País e organizar o povo trabalhador para sair às ruas pelo queda da ditadura bolsonarista.