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Brasil colonial

Bolsonaro institui trabalho escravo sem a punição dos patrões

Bolsonaro e sua trupe decidem que os trabalhadores serão punidos com o chicote ao denuncias péssimas condições de trabalho

Os patrões, cada vez mais, estão fazendo dos trabalhadores verdadeiros escravos com a ajuda de seu governo, que hoje está o ilegítimo Bolsonaro que está no poder devido a uma eleição fraudulenta e, desde janeiro de 2019 não tem medido esforços para extinguir qualquer fiscalização no país.

No final do mês de setembro o fascista Bolsonaro acabou de definir que os trabalhadores deverão ter seu retorno para o período colonial, ou seja, em pleno século XXI, os patrões podem se utilizar dos trabalhadores como se fossem verdadeiros escravos.

A medida de que há cada vez mais a diminuição das fiscalizações, uma vez que não existe verba para que os fiscais que ainda existem não lhes permitem fazer praticamente nada e, seu representante do governo na economia, o golpista e banqueiro Paulo Guedes que vem solapando o país, diminuiu a verba de fiscalização, bem como, seu ministério já extinguiu, as normas regulamentadoras que diziam respeito à saúde e segurança do trabalho, reduziu, tanto o número de fiscais que, em 2015 eram 3.500 e hoje de menos de 50% e vem diminuindo ainda mais.

A ordem do governo agora é colocar cada vez mais em prática o que a latifundiária, golpista e ministra da agricultura Tereza Cristina instituiu, desde o início de 2019, que é a total liberdade de escravização dos trabalhadores, como a não fiscalização por qualquer órgão do governo aos frigoríficos, abatedouros, mas também em todo setor da agricultura e pecuária, ou seja, tanto aos latifundiários, defendendo o seu próprio interesse e a JBS/Friboi, Marfrig, BRF – Brasil Foods, Minerva, etc..

Frigoríficos são um dos principais exemplos do trabalho escravo

A situação dos frigoríficos, um dos setores industriais, onde há o maior número de acidentes e doenças ocupacionais do país, diante de um quadro de mais de 750 mil acidentes anuais ocorridos em todos os ramos de atividades, em praticamente todos os estados onde existe um frigorífico, pode se afirmar esta estatística.

Em artigo da Central Única dos Trabalhadores (CUT) da última quinta-feira (08) existem 1.332 classes econômicas que as empresas são divididas no Brasil. Uma única classe econômica como os frigoríficos, com cerca de 1000 empresas atuando no Brasil e 500.000 trabalhadores, superam praticamente, a quase totalidade das outras classes econômicas. Pode-se fazer uma comparação que, em décadas esse setor despontará como um dos primeiros, senão o primeiro no quesito acidentes e doenças do trabalho.

Nesse ano, por exemplo, isso está mais visível, diante da pandemia do coronavírus. Somente nos últimos sete meses os casos de trabalhadores contaminados ultrapassam aos 200 mil, o equivalente a 27%, isso sem levar em conta os demais acidentes e doenças e, mesmo com algumas fiscalizações realizadas, principalmente pelo ministério Público do Trabalho (MPT), que esboça uma mínima intenção de punição aos escravagistas desse setor, são tolhidos de sua intenção.

O que os patrões já faziam, no entanto, em algum momento poderia, ao menos questionado e, até serem multados, com a farsa montada pelo de que haverá fiscalização somente para orientar, ou seja, o engodo e que haverá qualquer fiscalização, esses escravagistas estarão livres para chicotear seus escravos modernos, do século XXI.

É preciso organizar uma luta com a Central Única dos Trabalhadores (CUT) à frente, onde todas direções do movimento sindical, as organizações populares, etc., possam impor uma derrota à política implementada por esse governo golpista.

 

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