Governo golpista de extrema-direita aprofunda política de terra arrasada. Na última sexta-feira (20), O presidente fascista Jair Bolsonaro (PSL) deu mais um passo rumo à destruição do Estado brasileiro e assinou um decreto que extingue 14.227 cargos efetivos vagos e que vierem a vagar dos quadros de pessoal da administração pública federal. O comunicado foi feito através do Diário Oficial da União (DOU).
Além da extinção dos cargos, a canetada do fascista também proíbe a abertura de concurso público e o provimento de vagas adicionais para os cargos. Após essa medida no que tange cargos vagos e que vierem a vagar, serão extintos 9.742 em áreas como Saúde, Previdência, Educação, Trabalho, Meio Ambiente, Seguro Social, Cultura, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Federal e Fazenda. Entre os cargos estão os de cartógrafo, técnico em cartografia, desenhista, guarda de endemias, microscopista, auxiliar de laboratório e laboratorista.
Já quanto aos cargos vagos, serão extintos 4.485, em setores como Forças Armadas, Advocacia-Geral da União, Infraestrutura, Saúde. Entre os cargos constam os de técnico federal de finanças e controle, técnico de laboratório, fotógrafo, assistente social, auxiliar de higiene dental, assistente de laboratório e auxiliar institucional.
Por conseguinte de acordo com o decreto presidencial, não serão realizados concursos públicos para o Plano de Carreiras dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), sendo extintos, também, os cargos de editor de imagens, confeccionador de instrumentos musicais, instrumentador cirúrgico, assistente de direção e produção, mestre de edificações e infraestrutura e revisor de texto em braile.
Vale ressaltar, ainda, que os efeitos do decreto passarão a valer a partir do dia 26 de fevereiro de 2020. Quanto à proibição de concursos públicos, os efeitos do decreto passaram a valer imediatamente, ou seja, no dia 20 de dezembro – data da publicação no Diário Oficial da União.
Essa é a cartilha neoliberal colocada em prática a força pelo imperialismo através de seus fantoches e cães de guarda. Não se trata de uma simples medida econômica, o desmantelamento do Estado serve unicamente aos interesses da burguesia – principalmente a imperialista. Ao debilitar o Estado, Bolsonaro está montando o banquete da burguesia imperialista, que através de seu capital monopolista e de medidas coercitivas, passa a ter um maior controle sob o Estado – aumentando seu poder político. Assim como todas as outras medidas do governo golpista de Bolsonaro e seus asseclas, esse decreto aprofunda ainda mais o golpe de Estado, colocando o país literalmente ladeira abaixo. . Nesse sentido, mais do que nunca, é preciso organizar a população para a imediata derrubada do capitão boçal e sua abjeta camarilha. Fora Bolsonaro e todos os golpistas!