A onda de ataques fascistas está cada vez mais crescente, desencadeadas pelo candidato de Jair Bolsonaro, candidato representante da extrema-direita. Um setor em específico tem sofrido intensamente com esses ataques, sendo ele, o setor das mulheres que, historicamente sofrem com a opressão. No cenário atual, o que tem se visto na prática são os mais brutais e cruéis ataques, todos efetivados pela ala fascista da direita golpista contra as mulheres.
Depois da servidora que fora brutalmente espancada por apoiadores de Bolsonaro, outra mulher foi vítima de agressões por um claro cachorro louco da direita. Na última sexta-feira (12), a empresária e chef de cozinha Sandy Salum, foi agredida em Manaus. O agressor a confundiu com um trasvesti e se referiu a ela com “escória da humanidade”.
O homem por trás da agressão, anteriormente já havia assediada a amiga que a acompanhava, e justamente por ela ter reclamado do assédio, resolveu partir para a covarde agressão.
Essa é a caricatura que representa aqueles que compactuam com o discurso fascista de Bolsonaro, que na primeira oportunidade estimula a ação dos fascistas contra as mulheres, travestis, homossexuais, negros e todos que considerem inferiores e estejam desprotegidos.
É mais uma demonstração de que os ataques fascistas tendem a crescer se não houver uma resposta imediata. Primeiramente, é notável que os fascistas são verdadeiros covardes, preferem atacar setores minoritários e oprimidos, como é o caso das mulheres. Por isso, a organização diante do combate ao fascismo, tem que se dar diretamente na rua, colocando os fascistas no seu devido lugar.
A necessidade da organização e mobilização popular é urgente. O movimento de mulheres, bem como de todos os setores explorados, tem que ter na luta contra o golpe, o centro de sua luta, para o que é preciso avançar na construção e ampliação dos comitês de luta contra o golpe e na organização da autodefesa.