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“Bolsonaro está mais moribundo que nunca”: imprensa imperialista pressiona seu servo a trabalhar direito

A revista The Economist, uma das principais publicações do imperialismo, juntamente com os jornais Financial Times e WSJ, voltou a colocar contra a parede o presidente ilegítimo do país.
Em artigo reproduzido pelo jornal O Estado de S. Paulo, nessa última quinta-feira, a revista voltou a fazer duras críticas à condução do governo pelo presidente-capitão Bolsonaro.

Tendo como ponto de partida o impasse no encaminhamento da Reforma da Previdência, o artigo afirma que “O grande problema é que Bolsonaro ainda tem de mostrar que entende a sua nova função”, corrobora com a afirmação de um técnico da FGV de que o seu governo é uma “confusão monumental” e que “À parte a sua equipe econômica, seu governo é uma coleção de generais aposentados, políticos de médio escalão, protestantes evangélicos, um filósofo antes obscuro chamado Olavo de Carvalho”.

Trocando em miúdos, segundo a revista, a única coisa que se salva no governo é a equipe econômica, mas que não consegue levar à frente sua política de reformas diante da incapacidade do presidente em governar: “A menos que ele pare de provocar e aprenda a governar, o seu mandato no Palácio do Planalto pode ser curto”.

Para basear as suas conclusões sobre a paralisia do governo, o artigo cita uma série de “trapalhadas” em que o presidente se meteu no últimos dias, como a briga com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a defesa da celebração do golpe militar de 1964 e ainda “as evidências de que a família Bolsonaro está ligada a membros de um grupo criminoso de ex-policiais do Rio de Janeiro acusado do assassinato da ativista Marielle Franco”.

A expectativa da publicação imperialismo era de que Bolsonaro, com a nomeação de Paulo Guedes, como superministro da Economia, “um defensor do livre mercado”, portanto com o “apoio do mundo empresarial e financeiro”, trouxesse “nova vida para a economia”, aprovando a reforma da Previdência, como primeiro passo, que por si não seria suficiente para a retomada do crescimento, mas que deveria ser seguida de “reformas fiscais e outras medidas para aumentar a competitividade”.

O artigo da The Economist de desaprovação ao presidente e ao seu governo, reforça o que essa publicação já expressava ainda durante as eleições – de que Bolosonaro não era o candidato do imperialismo, mas que sua candidatura só se transformou em um consenso para o “mercado”, com o total esfacelamento e inviabilidade política do PSDB e do seu candidato, o verdadeiro representante dos principais responsáveis pelo golpe de Estado no Brasil.

O artigo demonstra ainda grande preocupação com o desenvolvimento da crise brasileira e vai buscar justamente em um dos seus mais leais serviçais, o ex-presidente Fernando Henrique, o mote para defender que os “democratas não devem desejar que ele não chegue ao fim do seu mandato”.

O fundamental do artigo é que ele expressa a crise entre os setores golpistas e de como Bolsonaro é um presidente improvisado. No Brasil tivemos uma experiência relativamente recente com o ex-presidente Collor de Mello. Seu governo guarda muitas semelhanças com o atual.

Collor também foi eleito pela manipulação e pela fraude dos mesmos setores golpistas que derrubaram a presidenta Dilma e encarceraram Lula. Naquele período, o PT e a esmagadora maioria da esquerda se recusaram em defender o Fora Collor e novas eleições. Com o desenvolvimento da crise embarcaram na política da burguesia que tinha eleito Collor e apoiaram o seu impeachment.

Essa foi a oportunidade que o imperialismo e o grande capital nacional a ele associado encontraram para recompor o regime político e instaurar um período de profundos ataques à classe operária e à população pobre, a partir de uma gigantesca campanha em favor do Plano Real e da eleição de um presidente neoliberal, Fernando Henrique Cardoso.

Que a história sirva de lição. Diante da crise do regime, a única saída progressista é a intervenção independente das massas. Bolsonaro é um fascista, que quer fazer pior do que fez FHC. O único caminho é a luta pela sua derrubada e pela liquidação do golpe de Estado no país.

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