Nesta terça-feira (03/12), o presidente ilegítimo Jair Bolsonaro assinou decreto de privatização de unidades de conservação nas regiões Nordeste e Sul do país. O Decreto presidencial publicado no Diário Oficial da União (DOU) e faz parte do Programa Nacional de Desestatização (PND).
O decreto publicado inclui os parques nacionais dos Lençóis Maranhenses, no estado do Maranhão (Nordeste), de Jericoacoara, no Ceará (Nordeste), e do Iguaçu, no estado do Paraná (Sul). No total são mais de 350 mil hectares entregues as empresas de mão beijada.
Essas três unidades de conservação estão entre as mais visitadas do país e somam por ano quase três milhões de pessoas. Parques Nacionais muito lucrativos e que estão sendo entregues com um valor irrisório.
Ainda estão na lista de privatizações o Parque Nacional da Serra da Bodoquena (MS), Caparaó (MG), Chapada dos Guimarães (MT), Aparados da Serra (RS), Serra Geral (RS), Serra da Canastra (MG), e a Floresta Nacional de Canela (RS).
Bolsonaro e a direita querem entregar todo o patrimônio ambiental brasileiro que é extremamente rico e que pode render muito dinheiro, além do turismo, para a indústria farmacêutica, mineral e industrial. São grandes áreas que ainda não foram estudadas de maneira adequada para avaliar esse enorme potencial.
São áreas de grande valor de conservação ambiental e de grande beleza natural que serão entregues aos capitalistas que não estão interessados na conservação desses recursos, mas somente no lucro que esse patrimônio da população brasileira pode gerar.
É importante lembrar que a burguesia tem um enorme interesse na entrega das unidades de conservação. O Governo Federal é responsável por 334 áreas protegidas equivalem a 9,1% do território nacional e a 24,4% da faixa marinha do País, ou seja, milhões de hectares e de interesse da especulação imobiliária.
É preciso barrar a liquidação do patrimônio ambiental brasileiro realizado pelo governo Bolsonaro e seu ministro do Meio Ambiental, o fascista Ricardo Salles, através da derrota de seu governo nas ruas. Aguardar as eleições de 2022 para retirar Bolsonaro vai levar ao fim das unidades de conservação e toda as suas riquezas.