Uma das áreas mais atacadas com o golpe de 2016, foi a educação pública nas três esferas, federal, estadual e municipal. O araque atinge a todos os setores, mais os povos pobres e oprimidos, como os indígenas e os quilombolas vem sofrendo ainda mais os cortes nessa área, da mesma forma que ocorre na Saúde.
O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro, está agora atacando as escolas indígenas, já bastante esquecida pelos diversos governos brasileiros. A maioria da população indígena de Roraima ainda não iniciaram o ano letivo, por isso, foram até Brasília para protestar contra a falta de professores, recursos para aquisição de material didático, merenda e transporte escolar.
As populações indígenas sofrem sem atendimento médico e agora com cortes severos na educação. O MEC reconhece que faltam ser construídas 1.029 escolas indígenas no Brasil. O déficit de Roraima é de quase 400 escolas, sendo que 54% das escolas em funcionamento no Estado não usufruem de prédio próprio.
Sem os cortes, já existem 18 mil indígenas sem escola, porém, com os cortes previstos esse número aumentará de forma exponencial, em Roraima existem 260 escolas indígenas, dessas 96% foram construídas pelas próprias comunidades.
Essa política de cortes na Educação e Saúde é para atacar os povos indígenas das terras Raposa Serra do Sol, uma das maiores do País, que está na mira de latifundiários e mineradoras. Por isso, eles atacam os indígenas e cortam seus recursos para estrangular o movimento.
Nesse sentido é preciso organizar uma ofensiva para derrubar o governo ilegítimo de Bolsonaro e todos golpistas, e para isso é necessário unificar as lutas com todos os setores que estão sendo atacados pelos fascistas, como os sem-terra, indígenas, trabalhadores da cidade e do campo e a população pobre.