A política neoliberal que os golpistas adotaram aqui no Brasil tem intensificado cada vez mais a crise pela qual o País está passando. Dessa vez, o governo cortou pela metade a previsão de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2019. A estimativa inicial era de um crescimento de 1,6% e agora com esse corte é de 0,81%. Mesmo a estimativa inicial ficou bem abaixo do orçamento elaborado ainda em meados de 2018, que trazia um aumento de 2,5 no PIB.
Diante desse frágil crescimento, já é possível imaginar que esse governo golpista levará o Brasil ao completo caos com mais “contingenciamentos”, que é apenas uma palavra mais abrangente, que na linguagem deles significa cortar gastos em áreas importantes. Um exemplo desse tipo de contingenciamento de gastos foi a política de austeridade fiscal adotada em 2016 com a PEC do teto de gastos, que não apenas congelou, mas, na prática, cortou investimentos públicos em áreas sociais importantes como saúde e educação.
Os bolsonaristas não poupam esforços em adotar políticas de completo desgaste da economia do País, com práticas de entreguismo e privatizações, se mostrando serviçais do imperialismo, levando o país à completa falência para sustentar a burguesia sanguessuga que financia essas práticas. Somente em março desse ano, o governo anunciou um corte de 30 bilhões na verba dos ministérios. Inclusive, na reavaliação do crescimento para 2020, a estimativa caiu de 2,6 para 2,2, mostrando que os investimentos só tendem a diminuir se depender dos golpistas.
Toda essa política neoliberal, resultado do golpe de Estado que derrubou Dilma Rousseff, presidenta eleita democraticamente, joga a classe trabalhadora no esgoto, deixando a população à mercê dos interesses das classes dominantes. Para o ministro de Bolsonaro, Paulo Guedes, lacaio do imperialismo, está tudo bem o Brasil andar para trás, se importando somente em saquear o povo e retirar os direitos conquistados à base de muita luta.
Enquanto o PIB diminui, os bancos continuam lucrando horrores com total apoio do presidente reacionário e completamente antinacionalista. A classe trabalhadora precisa se unir pelo Fora Bolsonaro e contra essas políticas que levam o País à profunda desgraça econômica e exploração.