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Bolsonaro corta pagamentos de serviços de saúde para indígenas, que já sofrem na pele com os cortes no orçamento

Nos dias 19 e 20 de março ocorreu a 102ª Reunião da Comissão Intersetorial de Saúde Indígena (CISI), realizada em Brasília, onde diversas entidades indígenas e de apoio aos povos indígenas participaram para discutir e a avaliar a situação da saúde dos indígenas realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Durante a reunião, representantes do Fórum de Presidentes dos Conselhos Distritais de Saúde Indígena de todo o país denunciaram o desmonte da assistência a saúde aos indígenas em todo o país.

A denuncia mais grave é o fim do repasse de recursos a empresas de fornecimento de mantimentos básicos para o socorro médico próximo a aldeias. Segundo os representantes os locais de atendimento estão sem nenhum tipo de material médico faltando analgésicos, soro, esparadrapo, gaze e até água potável. São 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) e, alguns, não possui a mínima estrutura nem de pessoal até veículos para transportar os indígenas doentes.

Em nota, o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) afirma que em alguns DSEIs, o último repasse de verbas ocorreu em outubro de 2018 e no restante dos convênios, o corte ocorreu em janeiro deste ano.

O que ocorre não é por acaso, pois o ilegítimo Bolsonaro nomeu um rurarista anti-indígena declarado para o Ministério da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, deputado Federal (DEM-MS).

O Ministro não só faz parte da bancada ruralista como atua também diretamente na violência contra os indígenas. Em 2015, estava juntamente e de maneira atuante em um massacre realizado contra indígenas Guarani-Kaiowás dentro da Terra Indígena Marangatu, na cidade de Antônio João (MS), que resultou na morte do indígena, Simão Vilhalva.

Também foi um dos principais responsáveis pelo encerramento do Programa Mais Médicos e a expulsão dos médicos cubanos, que teve como resultado o esvaziamento dos médicos que atuam nas aldeias. Com a expulsão dos cubanos, 90% das aldeias em todo o país ficaram sem atendimento médico.

Após expulsar os médicos das aldeias, os bolsonaristas querem acabar com o atendimento médico para os indígenas e causar ainda mais mortes por doenças facilmente curáveis.

Há em curso uma política fascista de enorme repressão estatal e de pistolagem contra os povos indígenas para que os bolsonaristas coloquem em prática a retirada de direitos, revisão de terras indígenas terras indígenas, fim das demarcações, desmantelamento das políticas sociais e de desenvolvimento das comunidades. Para realizar esses ataques, os bolsonaristas não estão para conversar ou consultar os indígenas e sim para passar por cima.

Nesse sentido é preciso organizar uma ofensiva para derrubar o governo Bolsonaro e dos militares, e para isso é necessário unificar as lutas com todos os setores que estão sendo atacados pelos fascistas, como os sem-terra, trabalhadores da cidade e do campo e a população pobre.

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