Os prepostos do governo golpista à frente da direção da Petrobras acaba de entregar mais uma parte da empresa como parte da política criminosa de entregar um patrimônio do povo brasileiro para meia dúzia de capitalistas parasitas.
No último dia 7 de janeiro a direção da Petrobras divulgou informe oficial sobre a negociação de três usinas eólicas do Rio Grande do Norte, Mangue Seco 1, 3 e 4.
Ao mesmo tempo que a direção da Petrobras realiza mais esse ataque aos trabalhadores e a empresa, essa mesma direção golpistas vem desenvolvendo uma política de sucateamento e venda das suas subsidiárias, como a venda, através de leilão, de várias plataformas ancoradas na Bacia de Campos, no estado do Rio de Janeiro, a venda BR Distribuidora, da Petrobras Global, venda de usinas termoléticas, dos sistemáticos e famigerados planos de demissões com a liquidação de milhares de postos de trabalho, o aumento da política de terceirização, a redução de efetivos operacionais de vários setores (brigadistas, técnicos de segurança, etc.), ou seja, uma ofensiva reacionária gigantesca com o objetivo de entregar, a preço de banana, a maior empresa petrolífera da America Latina e uma das maiores do mundo.
Conforme a própria declaração do presidente da empresa, o que se trata é transformar a Petrobras em uma empresa especializada em extração de petróleo em águas profundas e se desfazer de todo o resto.
Essa política de desinvestimento da Petrobras vem desde o governo de Fernando Henrique e com o golpe de Estado de 2016 que culminou com a farsa da eleição do fascista Bolsonaro, a intensidade dessa política se aprofunda devido a gigantesca crise capitalista mundial que tem como um dos seus fundamentos dos grandes banqueiros, capitalistas e dos países imperialistas, a expropriação dos trabalhadores e de toda a população, principalmente dos países atrasados.
A única forma eficaz de luta neste momento para impedir os ataques e a entrega das estatais ao capital estrangeiro, ao imperialismo, é a intensificação das mobilizações e organizar uma greve geral das empresas estatais. A vitória dos trabalhadores somente poderá estar assegurada se houver uma radicalização da luta através das ocupações das empresas, como medida de força para impedir as privatizações das estatais e barrar a entrega do patrimônio do povo brasileiro pelo governo golpista, capacho dos banqueiros e capitalistas estrangeiros.
É preciso lutar para impedir esse processo de destruição nacional realizado pela direita golpista. É preciso juntar-se ao clamor popular que exige nas ruas o fim do governo. As organizações dos trabalhadores e suas lideranças devem levantar a palavra de ordem que toma conta das ruas: Fora Bolsonaro e todos os golpistas, pelo restabelecimento dos direitos políticos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Lula presidente.