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Bolsonaro com a Amazônia: pretexto para ingerência imperialista

O governo ilegítimo de Jair Bolsonaro colocou em marcha um plano de favorecimento de latifundiários, mineradoras e grilagem de terras, principalmente, na Amazônia. Os cortes no orçamento da fiscalização ambiental e no combate a incêndios, perseguição a servidores de órgãos responsáveis pela fiscalização ambiental, militarização de ministérios e secretarias, latifundiários tomando conta do governo estão levando a um aumento exponencial do desmatamento e das queimadas na Floresta Amazônica e levando a um caos na região.

O aval de Bolsonaro ao desmatamento está criando um clima para que os latifundiários desmatem rapidamente grandes áreas para grilagem de terras, como estão sendo organizados o “Dia do Fogo” na Amazônia, onde são incendiadas áreas dentro de unidades de conservação, terras públicas e terras indígenas.

Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), que monitora o desmatamento e focos de incêndio por meio de imagens de satélite, revelam que entre janeiro e o último dia 19 de agosto, um aumento de 83% das queimadas em relação ao mesmo período de 2018, com 72.843 focos de incêndios até o momento. Os dados sobre o desmatamento seguem a mesma linha e apontam um crescimento de 287% no mês de julho, período de seca na Amazônia e de onde se concentra o período de desmatamento devido a facilidade em retirada da madeira e queima.

A campanha internacional de denúncia contra a política do governo brasileiro está sendo liderada pelo presidente da França Emanuel Macron, que irá convocar dentro da reunião do G7 uma reunião sobre o que está acontecendo na Amazônia e chegou a afirmar que “nossa casa está queimando”, como se Amazônia fosse desses países imperialistas. Alemanha, Inglaterra, Canadá e outros países imperialistas, e até os EUA entraram nessa campanha cínica de “preocupação” com a situação das queimadas.

Essa política criminosa de incentivo ao desmatamento do governo Bolsonaro e de governadores da extrema-direita, como no Acre, é uma realidade e não deve ser ignorada. Essa campanha contra a destruição da Amazônia está claramente sendo aproveitada pela burguesia internacional de países imperialistas que estão impulsionando as imagens da devastação, inflando os números e fazendo campanha por algum tipo de intervenção na Amazônia brasileira (ou Amazônia legal) sob a justificativa ambiental. A campanha do imperialismo nesse caso é tão descarada que a Universidade de Oklahoma, nos Estados Unidos, chegou a questionar os dados do Inpe e dizer que o desmatamento na Amazônia é o dobro registrado pelo órgão que possui excelência mundial sobre a questão

Tanto é assim, que os países imperialistas sequer citam países como Bolívia e Paraguai, que passam pelas mesmas condições de queimadas gigantescas dentro da floresta amazônica de seus países sem qualquer menção. Os dados apresentados pelo governo boliviano, os incêndios atingem 654 mil hectares, enquanto no Paraguai os focos ainda não foram quantificados, mas são gigantescos de acordo com as imagens aéreas.

Bolsonaro já se posicionar diversas vezes em favor de entregar a Amazônia para a exploração de países estrangeiros e teve grande rejeição por parte da população brasileira. Bolsonaro é um fascista, criminoso e entreguista, e esta política de destruição da Amazônia está sendo usada pela burguesia internacional para pressionar Bolsonaro, que deve ceder e permitir algum tipo de intervenção estrangeira em território brasileiro.

Não podemos aceitar que isso seja motivo para qualquer tipo de intervenção destes países imperialistas em território brasileiro.

Bolsonaro e o general Vilas Boas se posicionaram contra qualquer intervenção, mas é pura demagogia e jogo de cena, pois todos sabem que são entreguistas e estão liquidando todo o patrimônio nacional. É preciso se colocar contra qualquer tipo de aliança com países imperialistas para defender a Amazônia, pois sabemos que os verdadeiros interesses estão na grande riqueza do vasto território dentro do bioma que, segundo cálculos dos militares, chegam a 23 trilhões de dólares.

O golpe de Estado em 2016 que derrubou Dilma e que resultou em Bolsonaro na presidência foi financiado por países e empresas imperialistas visando a destruição da economia nacional e a exploração destas enormes áreas na Amazônia, incluindo terras indígenas e unidades de conservação.

Qualquer tipo de aliança com países que querem o Brasil como a nova colônia do século XXI não irá resultar em benefício para a população amazônica e muito menos na preservação da floresta. É preciso derrubar Bolsonaro para barrar sua política entreguista e de destruição dos recursos naturais da Amazônia em benefício das empresas estrangeiras e latifundiários que querem e estão devastando toda a região.

A Amazônia é do Brasil. Pertence ao povo brasileiro.

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