Nesta terça-feira, 13, o presidente ilegítimo, Jair Bolsonaro, indicou mais um dos homens responsáveis pela fraude nas eleições para o seu futuro ministério.
Depois de ter anunciado, na semana passada, o juiz Sérgio Moro, que condenou sem provas e mantém em prisão ilegal (por cima da Constituição) o ex-presidente Lula, para o ministério da Justiça; agora, Bolsonaro indicou o general Fernando Azevedo e Silva, ex-chefe do Estado Maior do Exército, que desde setembro, ocupava uma assessoria especial da presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), para integrar o Ministério da Defesa.
Azevedo e Silva foi indicado para a “assessoria” do STF, como um verdadeiro tutor daquela Corte, logo em seguida os militares ameaçarem – por meio do ministro do Exército – com um golpe militar, primeiro, se o STF concedesse um habeas corpus para Lula e, depois, no caso de que sua candidatura não fosse cassada.
Após a nomeação do seu assessor militar, o presidente do STF passou a dar declarações negando a existência da ditadura militar, afirmando que em 64 houve um “movimento”. Ontem, o ministro tutelado pelos militares declarou que a indicação de Azevedo é uma “uma excelente escolha”. Após a confirmação da indicação, emitiu Nota em que anunciou “muita alegria” ao ver “o anúncio do nome do General Fernando Azevedo e Silva para Ministro de Estado da Defesa. Certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil”.
Ele será o segundo militar a ocupar o ministério criado no final da década de 90, no governo FHC, depois que o golpista Michel Temer, indicou para o cargo, acatando exigência dos militares, o general Joaquim Silva e Luna.
Junto com o general Augusto Heleno, indicado para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e a própria chapa golpista do capitão Bolsonaro e seu vice general Mourão, a indicação do general Azevedo vai confirmando o controle dos militares sobre o Executivo, no momento em que também intensificam seu controle sobre o Judiciário e o Legislativo, para o qual elegeram dezenas de representantes, por meio das eleições mais fraudulentas das últimas décadas.