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Entrega do patrimônio do povo

Bolsonaro avança na privatização da Petrobras

Golpistas entregam para o imperialismo todas as riquezas do país.

Diariamente os trabalhadores sofrem na pele o aprofundamento do golpe de estado de 2016, que tirou a presidenta eleita pela maioria do povo, Dilma Rousseff, colocando na cadeira da presidência o traidor golpista Michel Temer (MDB) e na continuação o fascista Jair Bolsonaro (ex-PSL, hoje sem partido). Posteriormente, através de eleições fraudulentas, retiraram do pleito o candidato da maioria da população, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com a ajuda do judiciário golpista, num conluio da burguesia nacional com os setores capitalistas internacionais, ou seja, o imperialismo.

Capachos golpistas querem desmonte

Foi assim ”com supremo, com tudo” que o país chegou hoje a este ritmo de destruição desenfreada a todos os maiores setores produtivos nacionais. O desmonte da Petrobras, por exemplo, está a todo vapor sendo comandado pelo capacho Castello Branco que além de ter declarado que o refino de 98% da produção é uma anomalia no mundo para justificar a privatização também recebeu recentemente uma ajuda dos golpistas do STF, que aprovaram uma medida que facilita as entregas das refinarias, sem precisar passar por uma série de procedimentos anteriormente exigidos.

Os pupilos de Bolsonaro e do golpe de estado colocam em prática a política de entrega de todo o patrimônio do povo, num processo vertiginoso de desmonte: só a Petrobras abriu 48 processos de vendas de ativos entre janeiro de 2019 e julho de 2020, período do governo fascista e entreguista de Jair Messias Bolsonaro. São cerca de 2,5 processos abertos por mês, em média, no período, mostrando o caráter agressivo de destruição do governo atual, um verdadeiro lança-chamas contra o povo.

No ritmo de Raul Seixas, ”é tudo free”

Nesse ritmo de entrega total das riquezas do país, como canta uma famosa música de Raul Seixas ”Aluga-se”, (nós não vamos pagar nada, é tudo free\vamo embora dá lugar pros gringo entrar), a direção da Petrobras anunciou que concluiu negociação com o fundo de investimentos dos Emirados Árabes, Mubadala, para privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM/BA), a segunda maior do Brasil.

Junto com ela, seguindo mesma política de desmonte total da empresa, estão sendo entregues 669 quilômetros de oleodutos, que ligam a refinaria ao Complexo Petroquímico de Camaçari e ao Terminal de Madre de Deus, que também está sendo vendido no pacote que inclui ainda outros três terminais da Bahia (Candeias, Jequié e Itabunas).

Além da RLAM, outras duas unidades de refino da Petrobras estão em processo adiantado de venda. No comunicado feito ao mercado, a empresa ressaltou que já recebeu propostas referentes à Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (LUBNOR) e à Unidade de Industrialização do Xisto (SIX). São as três primeiras da lista de oito refinarias colocadas à preço de banana pela gestão do governo golpista de Bolsonaro.

Particularmente em relação à RLAM, sua venda é ainda mais grave porque a refinaria tem sido peça-chave para equilibrar o desempenho financeiro da Petrobras durante a pandemia. A planta baiana tem respondido por cerca de 30% da produção da Petrobras de óleo combustível para navios (bunker) com baixo teor de enxofre, atendendo exigência da Organização Marítima Internacional, combustível que tem sido bastante demandado no mercado internacional. As exportações de bunker amenizaram os resultados financeiros ruins da Petrobras nos três primeiros trimestres do ano, de acordo com a FUP (Federação Única dos Petroleiros)

Para cessar com a destruição planejada, é preciso lutar nas ruas

A gestão bolsonarista se aproveita da tradicional desculpa do ”prejuízo contábil” para colocar em prática o plano de entrega dos maiores ativos lucrativos e importantes para o resultado da empresa. Com a venda de tanto, a destruição deve jogar a Petrobras numa situação análoga a atual situação dos Correios, sabotado e impedido de investir para permitir a venda para os abutres do mercado, que querem lucrar com o patrimônio nacional.

É preciso chamar os petroleiros, que já realizaram uma greve no inicio do ano e aprenderam bastante com a experiência, a travar uma luta contra o desmonte, organizando todo o conjunto da categoria, unificando com os trabalhadores do funcionalismo público em geral, pois estão todos no mesmo barco, bem como as demais organizações operárias e sociais para, de conjunto, organizar a luta contra os ataques do governo Bolsonaro, impedir a entrega, reverter todas as estatizações e impedir que as demais estatais sejam privatizadas.

Nesse sentido, o PCO convoca todos os trabalhadores a irem às ruas colocar o governo golpista abaixo. Nada de ilusões quanto a eleições, somente a mobilização das massas poderá impedir a venda da Petrobras e seu patrimônio! Pela restituição dos direitos políticos de Lula e por Fora Bolsonaro e todos os golpistas!

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