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Exploradores da saúde

Bolsonaro autoriza o aumento de 50% no valor dos planos de saúde

Detendo um montante considerável de valores vindos do governo, inclusive do que é destinado ao SUS, saúde privada extorque seus conveniados

O governo golpista do fascista Bolsonaro, que vem sucateando a saúde pública do País, resolveu agraciar os mega exploradores da saúde da população brasileira, com um reajuste de 49,98%, ou seja, de algo que deveria ser gratuito.

A alegação estapafúrdia de que entre setembro e dezembro de 2020, a cobrança dos reajustes anuais e dos aumentos por faixa etária foram suspensos por causa da pandemia. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) autorizou que os planos de saúde iniciassem, em janeiro, a cobrança retroativa, em parcelas, desses reajustes.

Com a autorização da Agência Nacional de Saúde suplementar (ANS) autorizou que os planos de saúde iniciassem, em janeiro, a cobrança retroativa, em parcelas, desses reajustes. Utilizando de uma forma de extorsão do povo brasileiro, a ANS se justifica da seguinte forma, de que, entre setembro e dezembro de 2020, a cobrança dos reajustes anuais e dos aumentos por faixa etária foram suspensos por causa da pandemia.

O tamanho da farsa é demonstrado pelos indicadores econômicos implantados no País, através do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar de outros órgãos de pesquisa e levantamento de dados econômicos e financeiros como a Fundação Getúlio Vargas (FGV), por exemplo, não fugirem da mesma regra, os dois principais índices que, invariavelmente são utilizados com base para qualquer reajuste, como O Índice Nacional de Preços ao consumidor Amplo (IPCA), cujo percentual foi de 4,52% ou o próprio Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) que foi de 5,45%, utilizado, invariavelmente para os trabalhadores em suas datas bases. O que estão fazendo é totalmente escandaloso.

No ano de 2020 utilizaram como justificativa de que a pandemia foi o motivo de ter ocorrido tamanho aumento, no entanto, essa é a forma de extorsão é o modus operandi dos patrões e seu governo.

Em 2019 utilizando de um cinismo atroz, em reunião para discutir a extorsão do aumento, naquele ano, segundo o superintendente de Regulação da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), Sandro Leal Alves, nos últimos 18 anos, o número de beneficiários idosos dos planos de saúde dobrou e o número de segurados com mais de 80 anos triplicou, o que justifica os preços praticados no setor atualmente.

A ANS define a metodologia de cálculo para o aumento nos valores dos planos individuais e familiares. O diretor-adjunto de Normas e Habilitação dos Produtos da Agência, Maurício Nunes da Silva, disse, justificando as altas nos preços, que é preciso olhar para os custos do setor, o aumento no número de procedimentos e as novas tecnologias. Para ele, não se pode definir reajuste de planos com base na inflação medida pelo IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo:

— É um equívoco, porque o IPCA é um índice de preços, ele mede variação de determinado produto que compõe determinada cesta. Então, na cesta do IPCA tenho transporte, moradia, escola, e o que ele mede ali é uma variação de preço comparando o momento À com o momento B.

Nada como uma explicação para por as mãos no bolso dos conveniados

Uma das associações que nos períodos críticos da pandemia se negou veementemente a fornecer leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) aos hospitais estaduais e municipais espalhados pelo país, arrumou um jeito de justificar do porque está enfiando a faca em seus mais de 6,2 milhões de conveniados, ou seja, a Associação Nacional das Administradoras de Benefícios (Anab) vem “orientar as empresas do setor a criarem alternativas para os consumidores”. De acordo com a entidade, pelo menos 20 novos produtos foram criados até o momento para atender os consumidores que desejam manter o benefício e migrar de plano, com preços mais acessíveis após o reajuste que está sendo aplicado. Uma verdadeira embromação.

A Anab representa as empresas gestoras e comercializadoras de planos de saúde coletivos, em que o benefício é vinculado a alguma empresa ou entidade de classe a que o consumidor esteja ligado. Segundo a ANS, existem cadastradas no Brasil 168 administradoras de benefícios. Cerca de 6,2 milhões de clientes têm planos da modalidade coletivo por adesão, dos quais em torno de três milhões contam com a atuação de uma administradora.

O presidente da Anab, Alessandro Acayaba de Toledo, disse que as empresas associadas estão atuando para “orientar os consumidores a fazerem seus cálculos e a optar por alternativas muito próximas ao produto que já dispunham e, assim, manter o plano de saúde, que é tão importante, sobretudo em meio a uma pandemia”. A redução dos valores ocorre, normalmente, pela oferta de redes credenciadas de alcance regional, com foco em necessidades locais; e também por parcerias com operadoras verticalizadas, isto é, que têm seus próprios locais de atendimento ao paciente.

Governo Bolsonaro e o fim do SUS

O governo Bolsonaro com sua política de capacho do imperialismo, assim com todos os governos e prefeituras golpistas espalhadas por todos os cantos do país têm como objetivo destruir todo o sistema de saúde estatal, como, por várias vezes. No ano de 2020, foi forçado a revogar um decreto que fazia com que a Unidade Básicas de Saúde (UBS) se tornasse empresa mista, ou seja, estava privatizada. Hoje, na grande maioria dos hospitais públicos, existe uma área destinada aos convênios. O fascista Bolsonaro bem como todos os golpistas querem entregar tudo, todas as estatais, inclusive a saúde pública e fazer com que o conjunto da população, como estamos vendo com a extorsão dos valores dos convênios, milhões de brasileiros vão morrer sem qualquer atendimento médico.

É preciso estatizar todo o sistema de Saúde e sob o controle popular;

Fora Bolsonaro e todos os golpistas, eleições gerais e que Lula seja candidato.

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