A Agência Brasileira de Inteligência (Abin), projeta – pelo menos – 5.571 mortes pelo coronavírus no Brasil, até 6 de Abril próximo, vale dizer, até daqui a duas semanas, informou nesta quarta-feira, The Intercept Brasil.
Indiferente ao impacto de mortes projetadas para o Brasil, que os estudos encomendados à Abin, mostram, Bolsonaro ocupou as redes sociais na noite desta terça-feira, afirmando que a pandemia do coronavírus, será apenas uma “gripezinha”, ou no máximo, um “resfriadozinho”.
A Abin, comandada por Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, é por sinal uma das vítimas do coronavírus, identificado após a viagem com o presidente aos EUA, cuja delegação, além de Augusto Heleno, outros 22 da comitiva presidencial, também infectados estão.
O relatório classificado como sigiloso foi também enviado aos governos estaduais, evidenciando que há um conluio para oculta a situação da população. Atabalhoado, na terça à noite, Bolsonaro fez pouco caso da pandemia. Mais preocupado com os negócios, do que com a saúde da população, instou governadores e prefeitos, a tomarem medidas no sentido de por fim às quarentenas, aos confinamentos.
Enormemente influenciado por empresários que o apoiaram, mais preocupados com a falência de seus negócios, Bolsonaro desdenha das medidas de contenção, que se mostraram com alguma eficácia na “Coréia do Sul, Irã e China, provavelmente depois da adoção de medidas de contenção”, avalia a Abin no documento mais recente, apresentado ao presidente nesta segunda, 23.
À revelia do que pensa Bolsonaro, prefeitos e governadores, estão a decretar quarentena e proibição de locomoção entre estados.
Dez a 15 dias após medidas de contenção, inclusive com lockout (fechamento da entrada e saída de pessoas nas cidades), a China conseguiu diminuição na taxa de crescimento dos infectados do vírus corona.
Embora “a taxa de letalidade no Brasil ainda seja baixa quando comparada a outros países e aos dados da Organização Mundial da Saúde – OMS”, é bom não esquecer, que o “país ainda se encontra no início da epidemia”, mas daqui a duas semanas, Brasil terá registrado 5.571 mortes pelo vírus corona, senão até mais, já que bolsonaro, teima em fazer pouco caso do relatório , por ele mesmo, Bolsonaro à Abin encomendado.
As esquerdas, as organizações operárias, precisam ter a sua própria política de enfrentamento da pandemia do coronavírus. Não dá para ficar assistindo as criminosas políticas de direitistas como Dória, como Vitzel, Zema, Caiado e que tais, os quais, tem políticas criminosas tão nefastas, quanto as de Bolsonaro.
Fora Bolsonaro e todos os golpistas.