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Rumo ao caos completo

Bolsonaro admite que país entrará em depressão econômica

Em entrevista por telefone a José Luiz Datena, da Band, Bolsonaro admitiu que o país pode entrar em uma depressão econômica, que é pior que uma recessão. 

O Brasil já vinha enfrentando uma realidade econômica muito difícil antes do Covid-19. Nos últimos anos, direitos dos trabalhadores foram violados e retirados, leis trabalhistas foram alteradas para benefício dos patrões, o poder de compra do brasileiro diminuiu, os preços aumentaram, estamos enfrentando uma crise econômica que não parecia ter uma solução imediata e agora tudo foi potencializado com a pandemia que atinge o mundo, e acaba de chegar ao Brasil.  

O descaso com a Economia brasileira, com os trabalhadores, as políticas neoliberais se mostraram maléficas de todas as formas possíveis na vida dos brasileiros, e em um momento atípico, que é uma pandemia, onde o país deveria estar mais preparado para resolver o problema, nos encontramos num caos social que mal começou e já deixa todos preocupados, até mesmo um dos causadores dela, o presidente da república Jair Bolsonaro. Em entrevista por telefone a José Luiz Datena, da Band, Bolsonaro admitiu que o país pode entrar em uma depressão econômica, que é pior que uma recessão. 

Enquanto o discurso de que tempos difíceis virão é feito, as medidas que o presidente e sua equipe econômica fazem pelos bastidores numa tentativa de amenizar os problemas não condizem com o discurso de alguém que esteja preocupado com os trabalhadores. É sabido que políticas neoliberais sempre beneficiaram grandes capitalistas e bancos ao decorrer da história econômica, e agora em um momento de crise capitalista potencializada pelo vírus, as prioridades continuam as mesmas. 

Já é de consenso entre vários economistas que o momento pede que o dinheiro público seja gasto para garantir a sobrevivência dos trabalhadores e também de pequenas empresas durante o isolamento social que está sendo praticado, mas ao contrário do que precisamos, outras medidas estão sendo tomadas. O plano inicial do governo era de uma “ajuda” financeira de apenas R$200 para os trabalhadores informais, desempregados e mães de família. Com muito custo, o valor da esmola servida pelo governo ao trabalhador nesse momento subiu para R$600. Apenas R$600 para o trabalhador que ainda vai continuar pagando conta de luz, de água, o aluguel, o que comer, o que vestir, pois não foram pensadas pelo governo nenhuma medida para que estas cobranças sejam suspensas durante a crise. Enquanto isso, o governo injetou mais de 1,2 trilhão de reais em bancos, e que os mesmos estariam responsáveis de fazerem empréstimos para empresas continuarem pagando seus empregados durante a crise, sem demissões. Porém, o cenário já relatado é o aumento de juros e a dificuldade de empréstimos relatadas por pequenas empresas. 

Além disso, estamos com o problema da saúde pública que está a beira do colapso, e não vemos nenhuma grande medida para aumento de leitos de UTI, construção de hospitais, compra de testes para toda a população, equipamentos de segurança para os profissionais de saúde e também para a população que não tem condições de se prevenir do vírus. 

Bolsonaro admite que o Brasil entrará em uma grande depressão mas não  ressalta que seu governo contribui para isso. Bancos, que apenas sugam dinheiro do estado e não produzem riqueza alguma, apenas especulações, continuam enriquecendo e controlando a economia até mesmo em meio ao caos. Enquanto isso, a grande camada da população que são os trabalhadores entram numa convulsão social que levará a fome, a pobreza e a condições de vida cada vez mais precárias. O governo admite que não pode continuar aumentando a dívida interna que já passa dos trilhões mas continua colaborando para que grandes capitalistas não sejam prejudicados em meio a crise. Quando a grande depressão chegar, saberemos quem são os culpados pelo cenário caótico que encontraremos. 

Mesmo diante de um futuro nada promissor, os trabalhadores devem se unir para que o pior seja mais amenizado possível. Organizando-se, se reunindo, exigindo medidas que atendam o seu povo, as suas necessidades. O povo precisa se livrar de todas as amarras neoliberais e de tudo aquilo que prejudica suas vidas, para superarem a crise sem ter que pagar para que bancos continuem sugando o dinheiro que é do trabalhador. 

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